O deputado do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas acusou, ontem quarta-feira 13 de janeiro 2016, o PAIGC de continuar a marcar de forma negativa a agenda política nacional.
Viegas fez estas declarações a’O Democrata à margem da conferência, sob lema “As instituições da República face aos desafios da estabilidade política e governativa”, realizada no âmbito da comemoração do vigésimo quarto (24°) aniversário dos renovadores que se assinala amanhã 14 de janeiro.
O presidente da comissão organizadora da conferência, Orlando Mendes Viegas sublinhou no seu discurso de abertura que a “grave” crise política que se vive no país tem a sua origem nos desentendimentos internos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), apesar dos “esforços” consentidos pelo Partido da Renovação Social (PRS) que há um ano tem contribuído na resolução da mesma crise.
“De mau agrado, algumas vozes críticas apontavam para fraca democracia que acarretava a iniciativa de nos juntarmos ao governo do PAIGC. Fizemos isso, na perspectiva de que sem contributo de todos, dificilmente se poderia conseguir consensos necessários para reformas estruturais de que o país precisa” justificou o dirigente dos renovadores.
Este deputado da maior formação política na oposição com 41 dos 102 deputados no hemiciclo guineense responsabiliza ainda a Mesa da ANP pela crise política que assolou o país, desde a queda do primeiro governo do PAIGC depois das últimas eleições, liderado por Domingos Simões Pereira.
Viegas, diz, sem precisão, existir “incrédulas tentativas de manobras inconstitucionais e antiregimentais de aliciamentos de deputados em atitudes pouco dignos de compra de consciência a todo custo para fazer passar o programa do governo”.
Durante a conferência do Partido PRS fundado por Koumba Yalá, ex-presidente da República (17/02/2000 – 14/09/2003), vários temas foram debatidos pelos participantes.
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