O Director Nacional do Banco Central dos Estados de África Ocidental (BCEAO), João Alage Mamadu Fadia, afirmou esta quarta-feira 4 de Novembro que crédito à economia no país registou uma diminuição, no presente ano, de três ponto seis por cento por comparação ao ano passado. O economista falava a’O Democrata durante um encontro que manteve com operadores económicos e sector privado guineense.
O encontro visou analisar, com representantes de atores económicos, cinco pontos nomeadamente a situação económica e financeira recente da UEMOA e da Guiné-Bissau, resposta aos inquiridores de conjuntura do BCEAO, execução das relações financeiras com o exterior (transferências e repatriamento das receitas de exportação), relação institucional entre os operadores económicos e o sistema bancário e financiamento bancário.
Fadia defendeu que o crédito bancário deve apoiar actividades económicas de forma a ajudar no crescimento sustentado. “Por isso quando diminui constitui motivo de preocupação”, alertou.
“Estamos a abordar todas essas questões mostrando quais são os constrangimentos. Os bancos neste momento têm recursos mas é preciso que haja condições para que os empresários possam aceder aos créditos e, para isso, têm que apresentar alguns requisitos que os bancos exigem. Portanto, vamos analisar para ver o que está na base desse constrangimento”, explicou este responsável do Banco Central.
Para o vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, o referido encontro serviu para analisar a possibilidade de relançar a economia do país. Embaló adianta que debruçaram-se também sobre os mecanismos a adoptar para poderem ajudar as empresas a obterem créditos junto dos bancos comerciais.
De referir que o Diretor Nacional do BCEAO revelou hoje, a saída do encontro com o primeiro-ministro Carlos Correia, que “o Banco Central dispõe de reservas cambiais líquidas acima de duzentos bilhões de francos CFA (trezentos milhões de euros).
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