MOVIMENTO PATRIÓTICO ACUSA PAIGC DE INCAPACIDADE EM RESOLVER PROBLEMAS INTERNOS DO PARTIDO.


Jose Paulo Semedo


O Movimento Patriótico, partido na oposição guineense, responsabiliza o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde de ser incapaz em resolver “crónicos conflitos internos”, que segundo esta formação política, levam o país a mergulhar-se, mais uma vez, em clima de incerteza.
Em comunicado, Movimento Patriótico refere que, as lutas internas do PAIGC não podem e nem devem constituir assuntos do Estado e, muito menos, “razão de grave crise institucional do Estado da Guiné-Bissau”.
“Como quiseram os titulares dos órgãos da soberania fazer parecer”, acrescenta o documento na posse de O´Democrata.
Na mesma nota, o Movimento Patriótico responsabiliza não só o Partido da Renovação Social como também todos os partidos com assento parlamentar, por terem traído o povo guineense em nome de um suposto “pacto” de estabilidade política.
“Movimento Patriótico sempre advertiu que, não é com a violação das regras democráticas que se atingiria a desejada estabilidade política, mas sim, o respeito pelos desígnios do povo e pelas disposições constitucionais”, lembra nota do partido.
Neste sentido, MP assegura que sempre irá continuar a defender a constituição, a democracia, o Estado e os legítimos interesses do povo.
Neste particular, exige aos órgãos da soberania o cumprimento escrupuloso das regras democráticas, a constituição e os interesses do povo, respeitando desta forma, a escolha do partido vencedor das eleições e o seu legítimo direito de governar o país, em cumprimento do mandato que o eleitorado guineense conferiu ao PAIGC, tendo sempre em consideração a representação maioritária que este mesmo partido tem “na casa magna do povo”, Assembleia Nacional Popular.
Num claro alerta a eventuais situações de instabilidade, Movimento Patriótico apela ao povo a não se sucumbir aos conflitos internos do PAIGC e a manter-se firma na busca incessante da paz e estabilidade.
O Movimento Patriótico enaltece ainda a atitude até aqui assumida pelas Forças Armadas do País e outras forças de defesa e segurança, “digna de cidadãos firmemente comprometidos com os deveres da pátria”, nota o documento.
Finalmente, MP garante continuar as suas ações com vista a promover a unidade, a paz e o progresso “almejado pelo povo guineense”, assinala o comunicado do Movimento Patriótico.

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