A Policia Judiciaria guineense ameaça paralisar os serviços de piquete se não foram atendidas as suas exigências de condições laborais pelo governo, durante um período temporal de um mês, nessa instituição de investigação criminal do país.
Entre as exigências constam a concessão de novas viaturas, pagamento de subsídios em atraso, água potável, internet, casas de banho bem como meios de defesa policial para fazer face as exigências atuais.
Ângelo Adelino dos Reis, Presidente da Associação dos Profissionais da PJ, desvendou que a PJ guineense é uma farsa de polícia que não pode fiscalizar os atos do governo por que é bloqueada e muito menos socorrer um cidadão em perigo, por não ter mobilidade para o efeito.
Ângelo dos Reis que falava segunda-feira 20 de julho na cerimónia de celebração do 2º aniversário desta organização sindical, indica que a PJ só está em Bissau, daí a necessidade de descentralizar a sua atuação por forma a garantir à população tranquilidade, diminuindo a onda de criminalidade no território nacional, sem esquecer salario incompatível que os agentes recebem estar longe de ser comparado com outros países, enquanto, “os titulares dos órgãos da soberania da Guiné-Bissau, auferem subsídios que sustentam os de Cabo-Verde.”
O ato serviu igualmente, para proceder ao entrega de 40 coletes de identificação e de defesa policial.
Recordamos que, a PJ guineense foi criada a 08 de março de 1983 em Bissau e conta atualmente com cerca de 170 efetivos que labutam diariamente para a defesa da população.
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