«ECONOMIA GUINEENSE» "OS BANCOS COMERCIAIS ESTÃO DE SAÚDE PARA FINANCIAR ECONOMIA" DIZ O DIRECTOR-GERAL NACIONAL DO BCEAO



Bissau,22 Dez 15 (ANG) - O Director Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), afirmou que os bancos comerciais do país estão de "boa saúde" e em condições de financiar a economia.

João Aladje Mamadú Fadia, em declarações hoje à imprensa, a margem do quarto encontro trimestral entre o BCEAO e os bancos comerciais, disse contudo que deve haver uma relação a ser estabelecida entre as instituições bancárias e os interessados em contrair créditos, ou seja as modalidades, garantias, entre outras.

O Director Nacional do BCEAO afirmou que a reunião visa passar em revista a situação macroeconómica do país e da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA), bem como das actividades dos bancos comerciais e da supervisão bancária.

"Igualmente abordamos as questões ligadas a implementação de um Bureau de Informação sobre Crédito e que vai ajudar na recolha e tratamento de dados que vão permitir melhor analise dos créditos", informou.

João Aladje Mamadú Fadia disse que falaram igualmente da questão da revisão do Plano de Contas para o Sistema Bancário.

Aquele responsável sublinhou que o BCEAO emana a politica creditícia, mas quem está em contacto directo com a clientela e implementa todas as politicas são os bancos comerciais.

Perguntado sobre que balanço faz das actividades económicas do país ao longo do ano em curso, oDirector Nacional do BCEAO, disse que o objectivo da sua instituição é assegurar a estabilidade do preço ou seja a inflação.

"Neste aspecto, de Janeiro à Novembro do ano em curso, a taxa de inflação registada na Guiné-Bissau é de 1.1 por cento. Portanto abaixo do objectivo que o Banco Central quer, de manter a estabilidade dos preços com uma variação máxima de dois por cento", explicou.

Declarou que em termos de variação de preços o objectivo foi atingido com a politica monetária, acrescentando que uma outra meta que se pretende atingir é a balança de pagamento.

"Tendo em conta o bom resultado da campanha de comercialização da caju, as nossas reservas cambiais situam-se ao nível bastante importante em mais de duzentos mil milhões de francos CFA, o que assegura a cobertura das importações pelo menos onze vezes", frisou o Director Nacional do BCEAO.

ANG/ÂC/SG\\Conosaba/MO

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