Bissau, 08 Dez 15 (ANG) - O Chefe da missão de Avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI)confirmou ontem que a econômica da Guiné-Bissau saiu de 4.7 para 4.8 por cento em 2015.
De acordo com Félix Fischer o crescimento podia ser mais se não tivesse havido a crise provocada pela demissão do governo de Domingos Simões Pereira em Agosto último.
No entanto, apesar daquela situação de paralisia de actividades e parcerias devido a falta de ministros, a economia subiu um pouco. "O impacto não prejudicou fortemente o país porque a crise política durou apenas dois meses".
«Esta visita é para saber do impacto da crise política na economia do país sobre o crescimento econômico com finalidade de tomar as providências para o orçamento de 2016», esclareceu o chefe da missão.
Félix Fischer explicou ao longo da sua estada no país discutiram a possibilidade do governo passar a gastar apenas as receitas por ele produzidas, evitando desta forma a acumulação de dívidas públicas.
Anunciou que o ano que agora finda ira gerar poupanças suficientes para permitir o governo pagar os salários dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016.
«Normalmente em Janeiro e Fevereiro as receitas são sempre baixas», refere Félix Fischer que encabeça uma delegação da instituição da Bretton Woods que desde dia dois do mês em curso esteve a avaliar a economia do país após a crise política resultante da queda do governo em Agosto último.
ANG/AALS\\Conosaba
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