Baciro Djá um dos dirigentes expulsos |
Bissau 07 Dez 15 (ANG)- Os dirigentes suspensos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) solicitaram ao Conselho Nacional de Jurisdição do partido a abertura de sete processos disciplinares contra o Presidente do partido, Domingos Simões Pereira.
A informação consta num comunicado à imprensa produzido pelos dirigentes suspensos entregue à ANG .
"Na realidade o que precisamos entender é que as deliberações do Conselho Nacional de Jurisdição do PAIGC tratam-se de decisões encomendadas pelo Presidente do partido para sua execução por um órgão por ele instrumentalizado através das orientações políticas nas reuniões do Bureau Político do partido", lê-se no documento.
De acordo com o documento, Domingos Simões Pereira enveredou-se pela via de caça ás bruxas na tentativa de eliminação politica dos seus adversários e do medo da alternância na liderança do PAIGC preferindo assim provocar um caos político interno.
“Domingos Simões Pereira prejudicou o próprio país numa manifestação de total obsessão pelo poder, instruindo o seu Director de Gabinete à assinar e endereçar uma proposta ao Presidente da Republica indicando de novo o seu nome para chefe do governo após a sua demissão”,refere o comunicado.
O documento revela que no dia 25 de Agosto um grupo de dirigentes do partido, membros de Bureau político endereçarem uma declaração de voto à direcção superior do partido relativamente a quarta reunião extraordinária do referido órgão do PAIGC, na qual apresentava violações dos estatutos do partido por parte do Simões Pereira.
Através dessa nota de imprensa os dirigentes suspensos apelam aos militantes do PAIGC a manterem atentos e vigilantes face a situação que visa a destruição do partido com a finalidade de juntos combaterem para preservar e dinamizar o partido de Cabral e dos Combatentes de Liberdade da Pátria.
No passado dia 16 de Novembro, o Conselho Nacional de Jurisdição do PAIGC produziu no decurso do seu plenário vários acórdãos nos quais se deliberou sobre a expulsão de alguns dirigentes nomeadamente o 3º Vice Presidente do partido, Baciro Djá, Aristides Ocante da Silva,membro do Bureau Politico(BP), Rui Dia de Sousa ,do BP e Respício Marcelino Silva (do BP) por alegadamente terem integrado o governo liderado por Baciro Djá, que havia sido demitido por inconstitucionalidade.
ANG/AALS/SG\\Conosaba
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