Bissau, 25 Nov 15 (ANG) – A Ministra da Mulher Família Coesão Social (MMFCS) presidiu hoje a cerimónia solene de abertura da jornada dos "dezesseis dias de activismo contra a violência baseada no género".
O evento decorre ate ao dia 10 de Dezembro e eh organizado conjuntamente pelo governo e a ONU Mulher e visa sensibilizar as pessoas para acabar com a violência doméstica e descriminação das mulheres.
Na ocasião a Ministra da Mulher Família e Coesão Social Valentina Mendes, revelou que a comemoração desta efeméride, que tem por lema “De Paz no Lar à Paz no Mundo, Força Educação Seguro Para Todos”, reveste-se de uma importância particularmente para a sociedade guineense.
De acordo com Valentina Mendes, o acto constituí um momento importante para todos reflectirem de forma seria e responsável sobre o fenómeno em causa e contribuírem na definição de estratégias para combater estes e demais comportamentos que põe em causa a dignidade das mulheres, nomeadamente, violência doméstica, exclusão e descriminação social.
A governante convidou as Instituições estatais, a sociedade civil, Organismos Internacionais, representantes de países acreditados na Guiné-Bissau, e de mais parceiros do governo, para juntos fazerem parte do grande movimento de promoção dos direitos humanos e da mulher, em particular.
Por seu turno, a Presidente e Secretária Executivo da Rede Nacional de Luta contra Violência baseada no Género (RENLUV), sublinhou ter chegado o momento dos pais e encarregados da educação inverterem a estratégia de educar, ou seja, devem começar a inculcar com ênfase conceitos como a equidade e igualdade de género nas mentes das suas crianças.
Aissatu Injai denunciou que apenas de Janeiro a esta data a sua organização registou 311 denúncias de violências dos quais, 265 foram cometidas contra mulheres. "Isso demonstra que as acções de sensibilização devem continuar a todos os níveis, para uma mudança de comportamento", acrescentou.
“Estamos orgulhosos pelo facto da Guiné-Bissau ser um dos países que adoptou medidas adequadas para combater atentados e demais praticas nefastas contra e ainda aprovou a lei que criminaliza a violência doméstica e a pratica de mutilação genital feminina”, realçou Marie Letícia Kasiren, em representação do Secretário-geral das Nações Unidas (UN).
ANG/LLA/JAM\\Conosaba
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