Bissau, 05 Nov 15(ANG)-Cinquenta e quatro pintores, escultores e fotógrafos de imagem africanos dão a sua visão sobre Africa no âmbito de uma exposição denominada “Lumiéres d’Afrique, aberto ao público no Palácio Chaillot, em Paris, França.
O evento decorre sob o lema “Direito ao Acesso à Energia” e conta com a participação de Nú Barreto, artista plástico guineense.
Trata-se de uma iniciativa do grupo “Artistas Africanos para o Desenvolvimento”, uma organização filantrópica criada em 2009 por Gervanne e Matthias Leridon, em resposta aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio definidos pela ONU.
Em prelúdio à cimeira mundial sobre mudanças climáticas COP21 que vai decorrer em Paris a partir do final de Novembro, a exposição "Lumières d'Afriques" visa alertar os Estados do continente africano, para a necessidade de massificar o acesso à electricidade.
Os 54 artistas contemporâneos africanos convidados exprimem de forma figurativa, mas também através de um vídeo de 54 minutos, a sua visão sobre uma "África das Luzes", ou o direito legítimo e fundamental para o desenvolvimento de todas as sociedades humanas de terem acesso à energia.
Esta exposição, que será itinerante, está patente ao público desde quarta-feira até 24 de Novembro, simbolicamente no Palácio Chaillot, onde em 1948 foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Vindos dos cinco PALOP estão patentes obras de Franck Ludangi de Angola, Tchalé Figueira de Cabo Verde, Nú Barreto da Guiné-Bissau, Gonçalo Mabunda de Moçambique e René Tavares de São Tomé e Príncipe.
Nú Barreto, artista plástico guineense residente nos arredores de Paris, numa declaração a RFI, destacou que a importância da temática da exposição é uma preocupação comum nos 54 países africanos.
ANG/RFI/Conosaba/MO
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