A ordem do encerramento foi decretada pela Inspecção-Geral do Ministério da Saúde e mesmo ontem os operadores das farmácias reuniram-se com o novo secretário de Estado da Administração Hospitalar, Martelene dos Santos, a quem pedem que mude a situação.
Entre os motivos para a ordem do encerramento, constam a ausência de condições de armazenamento dos medicamentos, desrespeito ao regulamento de distância entre as farmácias e ainda falta de pessoal qualificado.
O Inspector-Geral do Ministério da Saúde Pública guineense, Francisco Aleluia Lopes, acusou "algumas farmácias, de venderam veneno" no lugar de medicamentos aos pacientes.
O presidente da Associação dos Operadores das Farmácias, Abdulay Salin, de nacionalidade mauritana, condenou aquelas declarações, tendo afirmando que caso vendessem venenos "grande parte da população guineense já estaria morta".
Sem tomar partido de nenhum dos lados, o novo secretário de Estado da Administração Hospitalar, prometeu hoje criar uma comissão para aproximar as partes, mas salientou que a Inspecção-Geral existe para fazer cumprir a lei.
"É verdade que não podemos aceitar que algumas farmácias funcionem com dificuldades. Queremos criar um mecanismo bastante acessível e transparente para a operação, com base em regras bem definidas", observou Martelene dos Santos.
O responsável frisou estar a admitir a reabertura das farmácias encerradas.
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