A
pedido da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, o Primeiro-ministro,
Carlos Correia, recebeu ontem, 20 de Outubro, em audiência os membros da
direção desta organização da comunicação social.
Segundo o seu
presidente, António Nhaga, argumenta que “a imagem da Guiné-Bissau só
pode ser positiva com a imprensa nacional”, o objetivo da solicitação do
encontro, foi aproveitar a ocasião para saudar o recém-empossado, Chefe
do Governo e desejar-lhes sucessos perante a responsabilidade da
governação que tem à frente. Colocar-se como parceira à disposição do
governo, para que em conjunto se trabalhe na definição de uma Estratégia
Nacional de Comunicação Pública. Pedir ao governo apoio para realizar
uma Conferência Nacional subordinada o lema “25 anos de Liberdade”, que a
Ordem tem intenção de organizar de 2 a 4 de Dezembro, deste ano.
Os
membros da Ordem de Jornalistas teceram algumas recomendações sobre as
condições de trabalho, formação estágios, salarios e carreira (em jeito
de reivindicação, quem pode ser jornalista e assessor de imprensa.)
O Primeiro-ministro
agradeceu o interesse manifestado pela Ordem em cooperar com o governo,
dizendo ter tomado boa nota das preocupações levantadas, mas contudo,
os profissionais da comunicação social deviam ter presente, que para “se
pagar mais e ter melhores condições de trabalho, temos que produzir
mais.” O PM questionou, “como se pode pagar mais, se na Guiné-Bissau não
se paga os impostos e uma grande parte do nosso orçamento é financiado
pela comunidade internacional?”
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