(Ministro timorense dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Hernani Coelho, com o secretário executivo da Cplp, Murade Murargy) |
Encontro de ministros vai decorrer à margem da Assembleia Geral; secretário executivo do bloco e ministro timorense dos Negócios Estrangeiros preparam viagem a Bissau.
A Guiné-Bissau e a visão estratégica da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa, Cplp, vão dominar um encontro de ministros das nações
lusófonas na sede da ONU.
Falando à Rádio ONU, em Nova Iorque, o secretário executivo do bloco,
Murade Murargy, contou porque a estabilização guineense será destacada
na quarta-feira, 30 de setembro.
Estabilização
“É um ponto que se preocupa bastante depois da crise que se instalou
há um mês e agora aguarda-se a nomeação do novo governo. Temos que fazer
o balanço e ver o que é que a Cplp, como comunidade, poderá contribuir
para estabilizar a situação naquele país. Há uma missão prevista para se
deslocar a Guiné-Bissau, composta pelo ministro dos Negócios
Estrangeiros de Timor-Leste e eu próprio. Ainda não se deslocou àquele
país, porque tínhamos que ver qual o momento oportuno para que essa
missão se pudesse realizar.”
O anúncio do governo do país ainda está pendente após a demissão do
executivo do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto. A
ação seguiu-se a uma crise com o presidente José Mário Vaz.
Prioridades
Murargy disse que o bloco lusófono está a definir as suas
prioridades e metas. Nesse processo, o plano da Cplp é harmonizar a sua actuação com os objectivos da comunidade internacional.
“Ver em que medida também a nossa comunidade se ajusta à nova visão
que as Nações Unidas aprovaram, este documento do desenvolvimento
sustentável até 2030. Nós queremos alinhar a nossa visão estratégica aos
objectivos. Estamos interessados neste documento que é bastante
importante: ao crescimento económico e sustentável, às questões
climáticas e todas as questões sociais que dizem respeito ao homem.
Estas devem ser por nós analisadas e alinhadas com a visão estratégica
que estamos elaborando neste momento.”
O encontro a ser realizado à margem da Assembleia Geral da ONU será
liderado por Timor-Leste, que assumiu a presidência do bloco até 2016.
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