PRS convidado a integrar Executivo e comunidade internacional em alerta.
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau aguarda uma resposta do Partido
da Renovação Social(PAIGC) para concluir a formação do seu Executivo
que deverá ser anunciado entre até o máximo de 72 horas.
Depois de um encontro com Carlos Correia, o líder do PRS Florentino
Mendes Pereira confirmou o convite e remeteu uma resposta do seu partido
para esta terça-feira, 22, depois de uma reunião da Comissão Política
realizada até tarde da noite de ontem.
Caso aceite o convite, o segundo partido mais votado em 2014 e com 41
dos 102 deputados da Assembleia Nacional Popular voltará a integrar o
Executivo do PAIGC.
Depois de fazer parte da equipa de Domingos Simões Pereira, exonerado
pelo Presidente da República a 12 de Agosto, o PRS viabilizou o Governo
de Bacirdo Djá, nomeado por José Mário Vaz, à revelia do PAIGC.
Com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça de considerar
inconstitucional a nomeação de Baciro Djá, o Presidente voltou a
convidar o PAIGC a formar Governo.
Carlos Correia, considerado muito próximo de Simões Pereira, dá
indicações de quere montar um Executivo inclusive e com grande suporte
parlamentar, tal como tinha feito o anterior Chefe de Governo.
Entretanto, o Presidente de Cabo Verde voltou a manifestar a sua
preocupação nesta segunda-feira, 21, com a "situação de instabilidade
política" na Guiné-Bissau e renovou os apelos à ponderação dos "actores
políticos" para que a "normalidade constitucional" regresse ao país.
"Preocupa-nos a situação de instabilidade política reinante na República
da Guiné- Bissau e, a este respeito, apelamos à ponderação de todos os
atores políticos envolvidos, por forma a assegurar que a tranquilidade
social e a normalidade constitucional regressem ao país, para o bem do
povo guineense", disse o chefe de Estado cabo-verdiano na apresentação
das cartas credenciais do novo embaixador da França na Praia.
O Conselho de Segurança das Nações ressaltou a importância da nomeação
de um novo Governo o mais cedo possível, em pleno respeito aos
procedimentos constitucionais.
O órgão elogiou o respeito à Constituição e ao Estado de direito
demonstrado pelas partes na Guiné-Bissau, incluindo a não interferência
das forças de segurança na situação política no país
voa/conosaba/MO
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