Disse o Primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, durante um encontro com os chefes tradicionais no dia 10 de agosto em Bissau.
Domingos Simões Pereira disse não ter nenhum problema com o Chefe de Estado ou com qualquer outro detentor de órgão de soberania do país, pelo que, da sua parte, diz não perceber o que se passa.
Expressando-se em crioulo, Simões Pereira disse estar disponível para ser julgado “pelo povo” que o elegeu, mas dentro de quatro anos, quando terminar a atual legislatura, na qual, pretende continuar a trabalhar.
“Peço-vos que me deem a paz e a tranquilidade e eu dou-vos o verdadeiro desenvolvimento”, defendeu o PM, sublinhando não ter tido “tempo e cabeça” para fazer mais nada nos últimos três meses que não seja “gerir problemas”.
O Chefe do Governo esclareceu que o Presidente da Republica não recusou cumprimenta-los (aperto de mãos) no aeroporto. Mas sim as suas mãos estavam molhadas com um líquido desinfetante contra ébola, contudo saudou-lhes e cumpriu a regra protocolar e a bandeira nacional.
Os chefes tradicionais pediram ao primeiro-ministro que tenha “coragem e piedade da população” que almeja por mais realizações do seu Governo.
Prometeram ainda levar a mesma preocupação ao líder do parlamento, Cipriano Cassamá, e ao chefe de Estado guineense José Mário Vaz.
Informação da ultima da hora dá conta que o presidente da República, José Mário Vaz vai mesmo falar esta tarde à nação sobre o derrube ou não do Governo do Domingos Simões Pereira.
A Ver Vamos
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