Facto que motivou uma paragem completa do país nesta quinta ferira 06 de Agosto em termos de actividade laborais só em reuniões, contactos e declarações.
Declarações essas ouvidas pela parte do senhor primeiro ministro, DSP, depois de ter reunido com os corpos diplomáticos acreditados no país e todos os lideres do
partidos políticos que suportam o governo, num discurso onde acusou o PR de querer derrubar o seu governo. Contrariamente ao que sempre não teve antes revelado, o PR sempre tencionou e mantém a intenção de derrubar o governo, por isso é que o PR anda a dificultar e complicar todo o entendimento que podia reinar, com numeração de ponto de discórdia tais como:
- O PR diz continuar a não conhecer os resultados reais da mesa redonda e não aceita a explicação do governo.
- O Senhor PR quer participar ativamente na gestão dos recursos angariados.
- O PR entende que ainda estão no governo elementos que não colhem a sua aprovação, por penderem suspeitas de crime ou por outras situações.
- Inclusão no governo de elementos próximos ao PR.
- Mais recentemente foi incluído mais um ponto de discórdia: o regresso ao país do Contra-almirante José Zamora Induta, que o PR ser da responsabilidade do governo e tendo como propósito desestabilizar o país e o seu mandato.
Foi dessa forma, que o parlamento guineense convocou de imediato uma sessão parlamentar de urgência para debater sobre o estado da nação.
Depois de mais de dez horas de debate, a sessão encerrou com a aprovação, mais uma vez, de uma resolução de reforço de confiança ao executivo e particularmente ao seu líder Domingos Simões Pereira. Com recomendação de uma mexida profunda na equipa governamental.
É de sublinhar que enquanto decorre a sessão parlamentar de urgência, o movimento de sociedade civil mobilizou centenas de pessoas que estavam concentradas frente ao palácio da republica, numa vigília ao que designaram de protesto contra o derrube do governo e demonstração de solidariedade com o primeiro ministro Domingos Simões Pereira.
Com o discurso do DSP, debate parlamentar e a pressão do movimento da sociedade civil, culminou de imediato com a desconvocação da reunião do conselho de estado que vinha ser convocado pelo PR, que de certeza deviam abordar sobre a possibilidade da queda do governo.
Mais uma vez, o parlamento e o povo demonstrou a solidariedade e confiança na pessoa do PM.
E essa crise demonstrou uma discordância entre atitudes e as palavras do senhor PR, de acordo com o seu ultimo discurso dirigido ao povo no parlamento da republica.
Com intenções de ganhar mais energia e garras de confiança, o governo deve ser profundamente remodelado, mas desta vez o DSP não cai... Pelo menos é essa a vontade do parlamento e do povo guineense.
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