O Porta-voz da Organização da Sociedade Civil disse esta quarta-feira, 26 de agosto, que alguns membros da sua organização estão a ser subordinados para contrariar a posição da desobediência civil assumida pela organização. Luís Nancassa fez esta denúncia durante uma declaração à imprensa, para fazer o ponto da situação do apelo à desobediência civil lançado à população.
Nancassa considerou de grave a forma como “está a circular dinheiro no sentido de subordinar elementos da sociedade civil” que , no entanto, excusou-se de identificar .
Nancassa em jeito de balanço, reconheceu que “é difícil fazer parar todos os meios de transportes, porque as pessoas são livres de atender o apelo de uma organização”. Este ativista disse dispor de informação de que “a maioria dos transportes públicos não está a funcionar, principalmente a nível das regiões e também alguns ministérios estão paralisados”.
O activista da sociedade civil disse a sua organização apelou à desobediência civil e não à greve, pelo que “os funcionários podem ir aos postos de serviços e não trabalharem”.
Luís Nancassa criticou a presença de “forças policiais nas ruas da capital Bissau”, acusando a “forma de atuação do novo Governo e da Presidência da República de intimidar as pessoas a não participarem nas manifestações”.
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