O presidente da Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, inicia
na sexta-feira uma visita de quatro dias à Guiné-Bissau com o objetivo de
estreitar relações empresariais, referiu ontem numa nota dirigida à Lusa.
"Os contactos que iremos desenvolver
durante estes quatro dias serão muito relevantes no que concerne à cooperação
empresarial e institucional e tenho esperança que possam constituir boas
oportunidades para o tecido empresarial guineense e português", referiu.
Para sábado, às 10:30, está agendada a
inauguração de uma delegação da AICEP na capital guineense e para segunda-feira
está marcado um seminário sobre economia que vai juntar os primeiros-ministros
dos dois países.
O resto do programa da visita de Miguel
Frasquilho vai ser preenchido com encontros com empresários e autoridades
guineenses, bem como com a comunidade portuguesa radicada na Guiné-Bissau.
Segundo a AICEP, a Guiné-Bissau consta dos
registos de exportação de 750 empresas portuguesas - o país lusófono representa
um mercado de 65 milhões de euros, com os combustíveis minerais e produtos
alimentares a representarem cerca de 60% do total das exportações.
A Galp Petromar, participada a 80% pela
petrolífera portuguesa, é o fornecedor de referência do Estado guineense, por
grosso e a retalho, com uma rede de postos de abastecimento espalhados pelo
país.
"Portugal é o principal fornecedor de
bens desta economia, com uma quota superior a 20% em 2014", aponta Miguel
Frasquilho.
A abertura da AICEP em Bissau faz parte da
estratégia de alargamento da Agência que a partir deste ano estará presente
também na Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O crescimento da economia da Guiné-Bissau em 2015 deverá superar os números do último ano e chegar a 4,7%, de acordo com dados divulgados na última semana pelo Conselho Nacional de Crédito guineense.
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