Os Estados Unidos da América admitem colaborar com a Guiné-Bissau em exercícios militares, anunciou ontem o secretário de Estado da Marinha norte-americano, Ray Mabus.
"Falámos de programas específicos em que a Marinha e os fuzileiros podem colaborar com a Guiné-Bissau", nomeadamente, na realização de exercícios e treinos conjuntos, referiu após encontros com as autoridades guineenses.
Ray Mabus, o mais alto dirigente da administração norte-americana a visitar a Guiné-Bissau até hoje, reuniu-se com a ministra da Defesa, Cadi Seidi, com o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e com o Presidente da República, José Mário Vaz.
A visita inseriu-se num périplo daquele responsável por países africanos.
Os encontros com as autoridades guineenses serviram para reforçar "o envolvimento que existe entre os dois países".
"Dei os parabéns ao Presidente pelo aniversário da democracia", numa alusão às eleições do último ano que puseram fim ao regime de transição que sucedeu ao golpe de Estado de 2012.
Ray Mabus destacou também a atual agenda reformista guineense.
"A democracia, a transparência do Governo e o controlo civil dos militares permitem este relacionamento" entre EUA e Guiné-Bissau, concluiu.
dnoticias.pt
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