Bissau 13 Jul. 15 (ANG) - Associação Guineense de Reabilitação dos Cegos (AGRICE) e a União Africana dos Cegos (AFUB), realizam entre 13 e 14 do mês em curso um workshop sobre a convenção dos direitos das pessoas com deficiência, com o propósito de contribuir para a divulgação do tratado e troca de experiência em prol da classe.
Em declarações à ANG, o Presidente de AGRICE, Manuel Lopes Rodrigues,disse que o encontro é uma parte de advocacia pelas pessoas com deficiência, salientando que o país deve ser mais dinâmico no capítulo da promoção das pessoas com insuficiência físicas.
Manuel Rodrigues adiantou que é preciso mais intervenção do governo, porque até a data presente não foi promulgada a convenção ratificada pelo parlamento guineense.
“Por isso, este encontro é mais uma chamada de atenção ao governo e aos governantes, para o respeito pelas pessoas com insuficiência porque todos somos iguais e a sociedade é inclusiva e o executivo deve assumir essa responsabilidade”,disse Lopes Rodrigues.
Por seu turno, o Coordenador da União Africana dos Cegos, Lucas Amona disse que a intenção é de partilhar o que já foi feito pelo governo em termos da assinatura da ratificação e reflectir em conjunto para que um dia os executivos possam transformar parte da convenção em leis nacionais.
“Nos eventos como este é importante passar informações aos beneficiários de que já existe uma convenção e que eles devem monitorar para que o que está no tratado possa tornar realidade no país “ explica o Coordenador da AFUB.
Amona adiantou que o encontro visa a sensibilização dos participantes a fim de saberem quais os seus direitos e deveres.
“A resolução dos nossos problemas não quer dizer que deixaremos de ser deficientes físicos. É arranjar meios alternativos de acomodação de pessoas deficientes, isto é, ter uma vida normal. Só o estado ou governo pode ser um grande parceiro para o comprimento deste objectivo” disse Lucas Amona.
O coordenador da União Africana dos Cegos convidou à todas as forças vivas da Nação a caminharem juntos segundo a realidade de cada país para que a convenção se torne numa lei.
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