Ontem, 17 de junho, no Salão Nobre Francisco Mendes do Palácio do Governo teve lugar uma sessão extraordinária do Conselho de Ministros, dedicada a analise da proposta do Governo para a atribuição da “Ordem Nacional das Colinas do Boé”, a ex-Diretora das Operações do Banco Mundial para o Senegal, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Mauritânia e Gambia, “pela sua ação, dedicação e esforço na dinamização das relações de cooperação entre a Guiné-Bissau e o Banco Mundial”.
O Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira em jeito de gratidão enalteceu a importância da proposta que encabeça, esclarecendo que houve uma consulta prévia, quer no Conselho Ministros, como junto do Presidente da República, José Mário Vaz (entidade que nos termos do artigo 68º da Constituição da República, detém a exclusiva competência para atribuir medalhas comemorativas constitucionais) e todos unanimemente acolheram bem a ideia de homenagear esta amiga da Guiné-Bissau de nacionalidade camaronesa, pelos elevados serviços prestados à pátria de Amílcar Cabral, “no aumento do “performance” dos projetos financiados pelo Banco Mundial e no desbloqueamento de situações difíceis herdadas do passado.”
Lê-se na magna proposta, dirigida ao magistrado da Nação: “No dia 18 de Maio de 2015 foi feito, no Palácio do Governo o balanço da cooperação entre a Guiné-Bissau e o Banco Mundial, cujo resultado foi considerado globalmente positivo, graças, em parte, à abertura e dedicação, ao empenho e dinamismo da Senhora Vera Songwe, bem como a sua compreensão das especificidades da Guiné-Bissau e da limitações das suas instituições, sobretudo no período do seu mandato.”
Os ministros tomaram a palavra, para expressar os seus profundos reconhecimentos pelo empenho pessoal demonstrado pela Vera, entre outros, na organização da Conferência Internacional dos Parceiros da Guiné-Bissau, realizada em Bruxelas, a 25 de Março de 2015.
A proponente à homenagem, comovida, falando em nome da equipa do Banco Mundial, agradeceu o acolhimento, dizendo que jamais se poderia obter um tal resultado da Mesa Redonda, sem que houvesse um empenho dos guineenses, enfatizando: “esse resultado foram vocês que o fizeram com o vosso trabalho e a vossa equipa.” Termina rematando, “há uma vontade enorme em apoiar a Guiné-Bissau. Eu vou mas tenho a Guiné-Bissau no meu coração.”
Bissau, 17 de junho de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para a Comunicação e Informação
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