O governo da Guiné-Bissau pretende construir fábricas de calçado e de transformação de batata-doce, um centro de formação profissional e a primeira escola agrícola de Bafatá e a segunda do país, anunciou no fim-de-semana o primeiro-ministro.
No final do primeiro encontro regional do colectivo governamental realizado em Bafatá, Domingo Simões Pereira afirmou que estes projectos constam do programa de desenvolvimento regional, consubstanciado na visão estratégica apresentada pelo governo na recente mesa redonda de Bruxelas.
O primeiro-ministro aproveitou a sua presença na cidade para defender a necessidade da melhoria da produção agrícola e pastorícia em Bafatá, tendo em conta o facto de a região ser atravessada um dos mais importantes rios do país – o Geba.Simões Pereira argumentou que se os projectos mencionados forem bem sucedidos, a Guiné-Bissau ficará em condições de não só auto-abastecer-se mas também de exportar os excedentes da produção.
A criação de referências de atracção cultural, centro polivalente desportivo e cultural, de ordenamento hidroagrícola de desenvolvimento de arroz, o repovoamento florestal e incentivo à produção de leite, são das propostas adoptadas neste encontro ministerial para um horizonte temporal de 5 anos.
Entretanto, o governo determinou que, ainda antes do dia 24 de Setembro, data da independência nacional, a cidade será objecto de projectos de beneficiação, nomeadamente colocação de novo piso nas ruas da baixa da cidade, reparação das redes de distribuição de água e de iluminação pública, bem como do mercado e clube locais e ainda o início da construção de um hotel com 50 quartos.
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