A 39.ª Conferência bienal da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO)
iniciou-se ontem em Roma, com a reeleição do atual diretor-geral da
instituição, o brasileiro José Graziano da Silva, único candidato na
corrida.
Na agenda de trabalhos figura ainda a votação do orçamento para o biénio
2016/2017 e a atribuição de prémios a 15 países, entre os quais Angola e
Moçambique, pelos resultados alcançados na redução para metade da
proporção de pessoas que sofrem de fome crónica.
Ao longo dos trabalhos, que terminam no dia 13 de junho, são esperados
mais de 130 ministros e 14 chefes de Estado ou de Governo, além de
outras personalidades como a Rainha Letícia de Espanha, que será eleita
embaixadora especial da FAO para a Nutrição.
O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva irá proferir no primeiro dia de trabalhos uma comunicação sobre a segurança alimentar e nutricional.
Ainda hoje, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira,
participará num painel sobre a atuação da FAO em pequenos países
insulares e em desenvolvimento, assim como o primeiro-ministro de São
Vicente e Granadinas, o luso descendente Patrick Gomes.
Vários eventos ocorrerão à margem da conferência e sempre ligados às questões sobre segurança alimentar e agricultura no mundo.
O PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE
ESPERA CONSEGUIR APOIOS DA FAO PARA DINAMIZAR O SECTOR AGRÍCOLA
NACIONAL, NA LINHA DA POLÍTICA DO SEU GOVERNO QUE DIZ TER COMO
OBJECTIVO, ACABAR TOTALMENTE COM A FOME NO PAÍS.
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