O Conselho de Administração do Grupo do
Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou nesta quinta-feira a aprovação
dum apoio de 7,3 milhões de dólares americanos) para apoiar a promoção dum
crescimento inclusivo e a redução da pobreza na Guiné-Bissau.
“Os 5,34 milhões de dólares americanos
de empréstimos concessionais e 1,69 milhão de dólares americanos de subvenção
do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) vão fornecer um financiamento
essencial para o Programa de Emergência de Apoio às Reformas Económicas e
Financeiras (PUAREF, sigla em inglês).
Esses fundos vão ajudar a restaurar os
fundamentos básicos de gestão das finanças públicas e reforçar as capacidades
do sector público, ambos essenciais para a transição duma situação de crise
pós-conflito para a duma fragilidade reduzida no país, segundo o Banco Mundial.
Os beneficiários directos do programa
são o Tribunal de Contas, que poderá cumprir plenamente com a sua missão de
controlo da execução do orçamento, reforçando assim a sua credibilidade, a
Inspecção Superior de Luta contra a Corrupção.
A autonomia do Tribunal de Contas será
reforçada para lhe permitir desempenhar plenamente o seu papel, a Agência de
Regulação de Concursos Públicos, que deverá tornar-se operacional, e as
entidades financeiras públicas para melhorar a sua eficácia.
Segundo o BAD, o PUAREF está alinhado
com o pilar 1 do Documento de Estratégia do Banco (DSP) de 2015 a 2019 para a
Guiné-Bissau, que se concentra no "reforço da governação e das
instituições do Estado".
Ele está igualmente harmonizado com as
prioridades da estratégia decenal do BAD de 2013 a 2022, em particular a
prioridade operacional essencial da governação e da responsabilização.
Esta estratégia do Banco vai permitir “
lutar contra a fragilidade e reforçar a resiliência em África”, que insiste no
reforço das capacidades do Estado e no apoio às instituições eficazes.
O apoio orçamental do BAD ajudará a
Guiné-Bissau a respeitar as suas necessidades orçamentais e a seguir o ritmo de
aplicação das reformas estruturais iniciadas desde o restabelecimento da ordem
constitucional na sequência das eleições legislativas e presidenciais
realizadas respectivamente em Abril e Maio de 2014.
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