CHUMBOU A PROVIDENCIA CAUTELAR MAS OS EMPRESÁRIOS AINDA CONTINUAM FIRMES E DETERMINADOS


Mamadú Saliu Lamba              Idriça Djaló
Após o Tribunal Regional de Bissau ter indeferido a providência cautelar remetida a esta instância judicial pelo coletivo de empresários contestatários da atual direção da CCIAS, o grupo voltou-se a carga com um recurso sobre a matéria e uma ação judicial ao Ministério Publico para a prestação de contas de gerência de CCIAS.
Em conferência de imprensa esta terça-feira, 06 de maio, o coletivo empresarial acusa atual direção liderado por Braima Camará de comprar viaturas aos alguns magistrados judiciais. Como isto não bastasse, querem saber o paradeiro de 02 bilhões de francos cfa destinados para a transformação de castanhas de cajú.
Por outro lado, Idrissa Djaló e Mamdú Saliu Lamba acusam ainda a direção de CCIAS de ter recebido 11 milhões de francos cfa da empresa de combustíveis Helton desconhecendo até agora o paradeiro do dinheiro. Convidando por isso, o Primeiro-Ministro guineense e o Ministro da Economia e Finanças para inteirarem-se em que circunstancia que o montante foi disponibilizado para a Câmara de Comercio.
O grupo considera o silêncio das autoridades sobre este caso de assustador. E questiona o porquê até agora as autoridades judiciais não se levantaram inquérito sobre a matéria, uma vez que, tem a ver com desvio de dinheiro.
O grupo afirma que a justiça guineense tem dois pesos e duas medidas neste processo, apesar disto não vão desistir até ao desfecho final do caso e garantem respeitar na íntegra a decisão que poderá resultar nesta matéria que envolve os empresários guineenses.
Lai Baldé/Rispito.com, 06 de Maio de 2015

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