(foto: onu) |
O chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pediu ao governo que defina as prioridades imediatas para implementar resultados da Mesa Redonda de Bruxelas.
Em entrevista à Rádio ONU, em Bissau, Miguel Trovoada disse que a ideia é que tais acções sejam acompanhadas e apoiadas pelo Sistema das Nações Unidas em coordenação com outros parceiros de cooperação.
Desafios
Trovoada disse que os resultados do encontro com doadores mostram não
só a confiança internacional nas autoridades democraticamente
instituídas na Guiné-Bissau, mas a aposta em apoiar o país a lidar com
os desafios. Cerca de € 1,3 milhão foram mobilizados no encontro de
final de março.
"Esperamos que o governo se sinta suficientemente reconfortado para
prosseguir com as reformas que são fundamentais para a criação do novo
quadro de promoção de acções de desenvolvimento económico e do progresso
social. Estamos disponíveis para continuar a apoiar o governo no quadro
do mandato que nos é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações
Unidas."
Expectativas
Trovoada disse esperar que as promessas sejam rapidamente cumpridas,
para dotar o governo de meios que o permitam implementar o programa de
governação com vista a criar condições para estabelecer e consolidar a
paz.
A mobilização da sociedade guineense em torno da Mesa Redonda e a
presença do presidente da Guiné-Bissau no ato são para o representante
especial do secretário-geral da ONU uma manifestação de grande coesão
nacional e “sinal inequívoco de estabilidade politica no país”.
"Quero realçar a presença da sua excelência o Presidente da República
em Bruxelas dia 25 de março que manifestou o seu apoio claro e
inequívoco ao governo nesta acção onde fez uma comunicação extremamente
importante e mobilizadora."
Há uma semana, o governo guineense assinou um acordo de financiamento
de US$ 19 milhões com o Fundo Internacional do Desenvolvimento
Agrícola, de acordo com uma nota de imprensa do Gabinete de comunicação
do primeiro-ministro.
O chefe do Gabinete da ONU para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau
ressaltou a participação da comunidade internacional que qualificou de
maciça, ao realçar o “carácter forte e convicto das mensagens veiculadas
pelas instituições, países e organizações participantes”.
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