Os dirigentes, militantes e
simpatizantes do Partido da Renovação social dirigem-se para Pkon, no norte de
Bissau, para participarem no toca-choro, ritual de evocação à figura do presidente
guineense, Kumba Yalá.
É seguramente o acontecimento étnico
cultural mais importante da Guiné-Bissau, o toca-choro, ritual de evocação a
figura do defunto presidente guineense, Kumba Yalá, na sua aldeia natal, Pkon,
a cerca de 80 quilómetros a norte de Bissau.
Todos os dirigentes, militantes e
simpatizantes do Partido da Renovação social (PRS), fundado por Kumba Yalá,
dirigem-se para Pkon desde sexta-feira. Estarão la ate amanha, domingo, numa
manifestação de respeito para com a memoria do carismático dirigente político
que morreu de doença súbita no dia 04 de Abril de 2014, contava 61 anos.
No melhor da tradição balanta, a etnia
de Kumba Yalá, todos terão que sacrificar um animal, de preferência uma vaca ou
um boi, para mostrar ao espírito do falecido líder que o amor ‘e eterno mesmo
com a sua morte. O acontecimento acaba por ser também político pois «e nestas
ocasiões que os atuais dirigentes do PRS poderão saber quem de facto foi
apaniguado de Kumba Iala e quem ainda se mantêm nas hostes do partido por ele
fundado.
A cerimónia acaba por ser um
acontecimento nacional pois espera-se que os dirigentes de outros partidos ai
compareçam para assistirem ao ritual. O PRS criou uma comissão para tratar da
cerimónia. Desde segunda-feira que centenas de veículos carregados de pessoas se
estão a dirigir para a pequena aldeia de Pkon para o toca-choro de Kumba Iala
que «e, por estes dias, o tema de todas as conversa.
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