Cursos foram suspensos devido a ilegalidades e estudantes estão em casa.
Meses depois de ter emitido o despacho que suspende alguns cursos superiores, o Ministério da Educação Nacional da Guiné-Bissau mantém a decisão, enquanto alguns estudantes continuam em casa e sem alternativa. Há algumas semanas, os alunos da Universidade Lusófona manifestaram-se pelas ruas de Bissau contra a medida.
A decisão do Governo impôs às universidades certas exigências para
retomar os cursos, mas nem todas conseguiram cumpri-las e vários
estudantes continuam em casa.
O director geral do Ensino Superior Fode Mané reconhece, no entanto, que algumas entidades do ensino privado têm feito um esforço para superar as ilegalidades encontradas.
O Instituto Benhoboló é um dos estabelecimentos afectados pela
medida do Ministério da Educação Nacional e os seus estudantes,
sobretudo os de enfermagem e medicina geral, foram obrigados a ficar em
casa. Mesmo com tantas diligências, junto a direcção da Escola e do
Ministério da Educação Nacional, o impasse continua, disse Emerson Baldé, presidente da Comissão dos Estudantes daquele instituto que acompanha o caso:
Se esta situação prevalecer, os estudantes do Instituto Benhoboló
prometem mais manifestações públicas, alegando haver dois pesos e duas
medidas.
voaportugues
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