O Secretario geral do Ministério da Comunicação Social, Francisco Barreto defendeu ontem que os jornalistas necessitam de formação permanente para estarem a altura de abordar diferentes questões da sociedade guineense.
Francisco Barreto que falava hoje na cerimónia comemorativa do 40º aniversário do bissemanário “Nô Pintcha” disse que o referido processo não depende só da direcção dos órgãos de informação e do Governo mas também do próprio jornalista que deve, por meios próprios, procurar melhorar os seus conhecimentos técnicos.
Segundo Francisco Barreto, os anos da existência do jornal deve servir de reflexão sobre o seu passado, a fase actual e perspectivar o futuro.
São várias as dificuldades que o jornal enfrentou ao longo dos anos, reconheceu o SG que, acrescenta que, não obstante a essas carências, o Nô Pintcha conseguiu registar o pulsar do dia-a-dia do povo e o retomar da vida das instituições, durante os seus 40 anos “de altos e baixos”.
“Agora há que tirar ilações desse passado, de um período em que o jornal saia três vezes por semana e era distribuído em para todas as regiões do país”, lembrou Francisco Barreto que pediu “mudança na organização, da disciplina laboral”, com vista a fazer o jornal acompanhar a evolução tecnológica.
“A Guiné-Bissau está numa nova fase, razão pela qual a comunicação social deve estar preparada para mobilizar a sociedade guineense em geral para que o país seja a casa de todos na base da união”, frisou o Secretário-geral.
Por sua vez o Director do Jornal referiu a data é de grande importância, porque o bissemanário, na altura da sua criação, em 1975, tinha como um dos objectivos combater o analfabetismo, que na altura se situava em 90 por cento.
“Hoje é um dia de reflexão sobre o passado, o presente e perspectivar o futuro do jornal, tendo em vista transformar de bi para trissemanário e, consequentemente, terminar em diário”, prometeu o director.
Mas, avisou que estes objectivos só podem ser conseguidos com melhoria de condições de trabalho, o fornecimento de equipamentos informáticos e formação de recursos humanos.
O evento foi testemunhado pelos responsáveis dos órgãos públicos de comunicação, nomeadamente o radiodifusão Nacional, a Televisão e a Agência de Noticias da Guiné-Bissau, assim como a INACEP, EP.
(in: ANG) 03/2015
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