Inspector Geral do Comercio |
Bissau,01 Abr 15(ANG) – O Inspector-geral do Comércio disse hoje em entrevista à ANG que
os seus serviços estão empenhados na capacitação dos seus agentes para
impedir a fuga da castanha de caju via fronteiras terrestres.
Carlos Manuel Biagué referia-se à formação no domínio de fiscalização em curso desde terça-feira, em Bissau, envolvendo 10 formadores.
Segundo Biagué apos o curso que termina hoje, os 10 formados vindos das diferentes regiões do pais darão formação à cerca de 150 fiscais que serão recrutados para assegurar a fiscalização durante a campanha de comercialização da castanha de caju do corrente ano.
A Inspecção Geral do Comércio visa com a medida combater a venda ilegal
do caju aos países vizinhos à semelhança do ocorrido em campanhas
precedentes.
"Se dispormos de uma
estrutura de fiscalização é garantia de que vamos diminuir drasticamente
a fuga de castanha de caju. Um outro aspecto tem a ver com diligências
junto do Governo para afectar aos fiscais meios de transportes de forma
a que possam cumprir as suas funções no terreno", disse.
Manuel Biagué quer bicicletas, motos e viaturas para equipar os fiscais da campanha.
“Em alguns pontos como São-Domingos, os agentes terão que ter viaturas. O posto de São-Domingos é muito estratégico para a fuga da castanha de caju para o Senegal, e para tal, os nossos fiscais devem ter uma viatura para cobrir aquela localidade", considerou.
Na campanha de comercialização de caju do ano passado, segundo Carlos Biagué foram exportadas 136 mil toneladas de castanha, tendo 20 mil toneladas sido vendidas ilegalmente via terrestre .
“É preciso redobrar esforços e
adoptar medidas para estancar essa prática para que se possa atingir o
volume de exportação de 200 mil toneladas de castanha no presente ano”, sublinhou.
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