O Presidente do Sindicato Nacional dos Marinheiros (SINAMAR), exigiu hoje a demissão do Capitão dos Portos do Instituto Marítimo e Portuário da Guiné-Bissau, alegando violação da lei de embarque nos navios que operam nas águas nacionais.
Falando à imprensa no início da marcha de protesto levada a cabo para exigir o que considera “reposição da legalidade”, João Cá qualificou a situação de “brincadeira de mau gosto” por parte do IMP, enquanto autoridade reguladora e aplicadora da lei.
Mostrou a determinação da classe que dirige em prosseguir com os protestos até atingir os objectivos preconizados.
Aquele dirigente sindical prometeu que os marchantes irão permanecer no edifício do IMP, enquanto os colegas escalados para o embarque não forem chamados para seguir viagem nos barcos de pescas.
João Cá disse duvidar se o Capitão dos Portos do IMP realmente conhece as atribuições e competências que a lei lhe confere, pelo que exortou-lhe a assumir as suas responsabilidades.
Perguntado sobre o que vão fazer caso os seus protestos não mudar essa situação aquele sindicalista disse que o executivo tem que voltar a trás porque estão ao serviço do povo não para servir-se a si mesmo.
Pediu a intervenção do chefe do governo na procura de solução para este problema, tendo-o lembrado do compromisso que assumiu com o povo na campanha eleitoral – de promover emprego para os jovens.
O Presidente do SINAMAR pediu calma, coragem e união aos seus associados e voltou a rogar ao Presidente do IMP para demitir o Capitão dos Portos da Guiné-Bissau porque, segundo ele, este só está a complicar a situação dos marinheiros.
A marcha contou com a presença de cerca de duas centenas de marinheiros.
ANG/MSC/SG
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