A União Patriótica da Guiné (UPG) e o Partido Republicano para Independência e Desenvolvimento (PRID), renderam esta segunda-feira, uma homenagem ao Presidente João Bernardo Vieira “Nino” e General Tagme Na Wai, assassinados há seis anos, a 1 e 2 de Março de 2009.
A população guineense e em particular os citadinos de Bissau foram na altura surpreendidos com o atentado à bomba contra o ex-Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Tagme Na Wai e seguido algumas horas depois pela morte do então Presidente da República, João Bernardo Vieira “Nino” dentro da sua residência no bairro de Chão de papel em Bissau.
O líder da União Patriótica da Guiné, Fernando Vaz disse na sua declaração a’O Democrata que a fraca participação de pessoas na cerimónia de homenagem às duas figuras do país, traduz no fundo quem são os guineenses, que segundo ele, “são pessoas que esquecem depressa”.
Assegurou ainda que o país está no período da reconciliação nacional e as pessoas têm que mudar a mentalidade, frisando que as duas figuras hoje homenageadas não são pessoas qualquer, pois fizeram algo de concreto para a independência do país.
“A visita aos túmulos dos malogrados é para chamar atenção ao povo da Guiné-Bissau e perguntar-lhe se é com esta atitude é que podemos fazer a reconciliação e trazer paz ao país”, assinalou.
Assegurou ainda que o país está no período da reconciliação nacional e as pessoas têm que mudar a mentalidade, frisando que as duas figuras hoje homenageadas não são pessoas qualquer, pois fizeram algo de concreto para a independência do país.
“A visita aos túmulos dos malogrados é para chamar atenção ao povo da Guiné-Bissau e perguntar-lhe se é com esta atitude é que podemos fazer a reconciliação e trazer paz ao país”, assinalou.
À questão da transladação do corpo do Presidente João Bernardo Vieira para a fortaleza de Amura, o político afirmou que o assunto deveria ser analisado no Parlamento, definindo os “critérios claros sobre quem deve ser sepultado na fortaleza de Amura”.
Para o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), António Afonso Té, o gesto de homenagear as duas grandes figuras do país simboliza um pedido da reconciliação nacional. Sustentou que já basta a perda de “vidas valorosas que morrem daquela forma e esquecidas pelos guineenses”.
“O que nos falta nesta terra é uma reconciliação sã e salva, porque temos tudo o que é necessário para sermos um país viável e calmo. Mas estamos a desperdiçar esta oportunidade”, notou o político.
“O que nos falta nesta terra é uma reconciliação sã e salva, porque temos tudo o que é necessário para sermos um país viável e calmo. Mas estamos a desperdiçar esta oportunidade”, notou o político.
A filha do falecido General Tagme Na Wai, Patetina Batista Tagme Na Wai, afirmou que passando seis anos, esta é a primeira vez que foi visitar a campa do seu falecido pai. Todavia, mostrou-se esperançada que um dia haverá a justiça para clarificar as circunstâncias da morte do pai.
“Qualquer pessoa não desejaria ver o seu pai assassinado daquela forma. Se o nosso pai tivesse feito alguma coisa de mal para com as pessoas que o mataram daquela forma, pedimos sempre que nos perdoem e perdoem o nosso pai. Mas se nenhum mal ele fez, essas pessoas não merecem o perdão até no dia de juízo final”, contou a filha do ex-Chefe de Estado-Maior General Tagme Na Wai
“Qualquer pessoa não desejaria ver o seu pai assassinado daquela forma. Se o nosso pai tivesse feito alguma coisa de mal para com as pessoas que o mataram daquela forma, pedimos sempre que nos perdoem e perdoem o nosso pai. Mas se nenhum mal ele fez, essas pessoas não merecem o perdão até no dia de juízo final”, contou a filha do ex-Chefe de Estado-Maior General Tagme Na Wai
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