O Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, Degol Mendes anunciou ontem que o governo conta realizar no próximo dia 10 do corrente mês, um Fórum Nacional de concertação e reflexão entre os guineenses radicados no país e na diáspora.
Degol Mendes, Coordenador do Comité de Pilotagem dos preparativos da Mesa Redonda prevista para 25 de Março, em Bruxelas, disse hoje em conferência de imprensa que o referido Fórum, denominado de “Regresso à Madina Boé”, visa criar um espaço de concertação entre todos os actores da vida nacional para uma discussão sobre o futuro do país.
“Estamos bastante atrasados. Mas acreditamos que ainda podemos realizar o referido encontro e conseguirmos o êxito desejado com a iniciativa”, explicou.
O governante disse que para o Fórum Nacional serão convidados todos os sectores, nomeadamente a sociedade civil, sector privado e todas as franjas da população para que juntos possam reflectir sobre a Guiné-Bissau.
O Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, disse que o objectivo inicial do Comité de Pilotagem é de deslocar-se ao interior do país para poder partilhar com as populações o documento que irão levar a Mesa Redonda.
“Infelizmente, devido ao tempo que nos resta para chegarmos à Mesa Redonda, decidimos aumentar o nível de representação dos actores regionais no Fórum Nacional para que efectivamente todos possam dar a sua contribuição”, informou.
Adiantou que para o efeito, a participam no evento não só o poder moderno, mas também o tradicional “para darem as suas contribuições de forma a enriquecerem o documento que consideramos de Alcorão, Bíblia e Guia para os próximos anos”.
Degol Mendes frisou que a Mesa Redonda é apenas uma etapa nesse processo, acrescentando que “o mais importante é o Documento reflectir as aspirações das populações e que sirva de Guia que possa tirar a Guiné-Bissau da situação em que se encontra”.
Aquele responsável afirmou que, na preparação dos dossier da Mesa Redonda, o Comité de Pilotagem não contou apenas com os técnicos que elaboraram os textos, mas também com artistas, “porque cada sector tem a sua forma de interpretar a realidade tanto, escrita, desenhada ou cantada”.
“Por isso, está em curso a produção de um filme com a sua banda musical que vai no sentido de inculcar os novos valores que queremos efectivamente que venham a orientar as acçoes que temos. De igual forma vamos ressuscitar a figura da banda desenhada NTori Palan, com base numa linguagem mais adequada à explicações estratégicas do documento.
Os apoios que as autoridades da Guiné-Bissau vão pedir aos doadores deve cobrir o período 2015-2020 e deverão representar cerca de 500 biliões de francos CFA (um bilião de dólares americanos) e para financiar mais de 200 projectos.
Fonte: ANG
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