G-Bissau confia no êxito

(foto: onu)

Falando à Rádio ONU, na capital do país, o chefe do governo guineense disse tratar-se simplesmente de uma mesa redonda que “o povo pretende transformar num momento de viragem, coesão e unidade”.


“Nos últimos 15 a 20 anos a Guiné-Bissau passou por um período muito dif‰cil, o que levou à desmobilização de importantes parcerias internacionais. Se essas parcerias se renovarem e se activarem, nós já teremos um ganho muito importante. Logo a seguir, temos um ambicioso programa de desenvolvimento que vamos apresentar aos nossos parceiros e que contamos que colha a sua anuência, confirmação e disponibilidade para financiamento.”

O primeiro-ministro aponta ainda o facto de a mobilização “sem precedentes” em torno desses esforços ser um indicador encorajante.

Visão Estratégica

Na mala, a comitiva de 45 elementos leva a visão estratégica de desenvolvimento da Guiné-Bissau, um documento elaborado graças ao apoio técnico do Sistema das Nações Unidas com outros parceiros de desenvolvimento.

O plano será partilhado com os doadores internacionais para efeito de financiamento, na conferência onde são esperados cerca 240 convidados.

Expectativas

O Movimento Nacional da Sociedade Civil, que congrega centenas de organizações, esteve no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira de Bissau.

O presidente da entidade da sociedade civil, Jorge Gomes, disse que o objetivo era encorajar ao governo nesta missão.

“Centenas de projetos a serem levados aos parceiros de desenvolvimento confluem todas as áreas em que as organizações da sociedade civil guineense trabalham. Que esta mesa redonda seja coroada de sucessos e que o país herde e, por fim, comece uma nova era de paz e prosperidade.”

Na delegação está também o deputado Victor Mandinga que disse à Rádio ONU que tais expectativas não podem ser defraudadas pela Comunidade Internacional.

Motivação


“Este povo necessita de apoio urgente porque em casa em que não há pão, todo o mundo ralha e ninguém tem razão.”

No evento devem participar vários chefes de Estado da África Ocidental, segundo Simões Pereira que, entretanto, preferiu não avançar nomes enquanto “decorrem as diligências”.

Antes de deixar o país, Domingos Simões Pereira encontrou-se com o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que deve seguir para Bruxelas nesta segunda-feira.

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