"Como pensamos nós, guineenses, no direito à prosperidade, quando os nossos jovens se mostram perdidos no sonho de conseguir um emprego condigno", referiu o chefe de governo na abertura de uma conferência sobre os direitos humanos, em Bissau.
O evento junta os presidentes dos supremos tribunais de Justiça de países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
A guineense Maria do Ceu Monteiro é a actual presidente do Tribunal da CEDEAO, organização que junta 15 países, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde.
Domingos Simões Pereira, enalteceu a realização da conferência na Guiné-Bissau "num momento de outro optimismo" e de "uma nova esperança" no país.
O chefe do Governo guineense salientou o facto de a Guiné-Bissau se estar a preparar para juntar os parceiros e doadores numa mesa redonda no dia 25, em Bruxelas, na Bélgica.
Domingos Simões Pereira disse que a Guiné-Bissau conta com a presença de todos os países e autoridades da CEDEAO para a partir do encontro passar a "promover melhor os direitos humanos".
Disse constituir-se "num grande desafio" abordar a questão da Justiça como factor determinante na afirmação da democracia, sabendo-se das carências em termos de resposta que os Estados dão aos seus cidadãos na comunidade, nomeadamente falta de assistência médica para as crianças e as suas mães.
"Como podemos falar de direitos políticos quando nunca nenhum Governo da Guiné-Bissau conseguiu cumprir a vontade democrática do povo e foi no passado e vai sendo no presente, enfraquecido pela vontade das minorias politicas e sociais", questionou Simões Pereira.
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