As duas centrais sindicais do país, a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e a Confederação-geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSIGB), congratularam-se com o Governo de Domingos Simões Pereira sobre o seu Plano Estratégico e Operacional 2015/2016.
Intitulado «Tera Ranka», ou seja, o país já arrancou, o plano vai ser submetido aos doadores durante os trabalhos da Mesa Redonda, marcada para 25 de Março em Bruxelas.
Em comunicado de imprensa conjunto assinado pelos dois secretários gerais destas organizações sindicais, Estêvão Gomes Có e Filomeno Cabral, destacam-se os eixos da reforma do quadro jurídico para a promoção do ambiente de negócios, o diálogo público ou privado, a promoção do emprego e crescimento da economia nacional.
A UNTG e a CGSIGB felicitaram também o Governo e a classe política pelos consensos e a maturidade democrática demonstrada em volta dos propósitos da Mesa Redonda desta quarta-feira, em Bruxelas, tendo ainda felicitado o Chefe de Estado, José Mário Vaz, o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, e os partidos políticos da oposição da Guiné-Bissau.
«Enaltecer o grande trabalho do Governo pela preparação exemplar abrangente e inclusiva da Mesa Redonda e documentos estratégicos, mobilizando toda classe social e a sensibilidade política para uma visão comum rumo a uma Guiné-Bissau positiva», lê-se no documento.
As centrais sindicais felicitaram a comunidade internacional, em particular a União Europeia, pelo apoio à Guiné-Bissau para a efectiva realização desta Mesa Redonda.
No que concerne às organizações da sociedade civil, a UNTG e a CGSIGB realçaram o seu papel, sobretudo da classe trabalhadora, pela colaboração com as autoridades no processo de estabilização e desenvolvimento.
«Queremos aqui realçar os preparativos da assinatura do Pacto Social Laboral entre o Governo e os parceiros sociais», refere o documento.
A nota termina com um apelo à comunidade internacional enquanto principais doadores do país, em nome dos interesses superiores da Guiné-Bissau no sentido de financiar, sem reservas, o documento que vai ser apresentado esta quarta-feira em Bruxelas.
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