Domingos Simões Pereira, Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau
Bissau (Lusa, 13 de Março de 2015) – O primeiro-ministro apresentou, pela primeira vez, os valores que o país vai solicitar aos parceiros internacionais na mesa redonda que decorre dia 25 de março na capital da União Europeia, Bruxelas.
Falando perante os deputados do Parlamento, Domingos Simões Pereira disse que a estratégia de desenvolvimento do país, montada pelo governo, divide-se em duas fases, totalizando 2.250 milhões de dólares (2.119 milhões de euros).
A primeira fase está orçada em 450 milhões de dólares (423 milhões de euros), com os quais acredita que vai conseguir executar os “grandes projetos estruturantes” do país durante três anos e meio.
A segunda tem um horizonte até 2020 para a qual serão necessários 1.800 milhões de dólares (1.600 milhões de euros) para a materialização de “projetos de grande envergadura”.
“O primeiro indicador, para nós, vai ser contar com o apoio da comunidade internacional. Temos vários parceiros internacionais que deixaram os seus programas de cooperação e se exprimirem a sua intenção de retomar a cooperação com a Guiné-Bissau será o primeiro grande ganho para esta nossa mesa redonda”, afirmou Domingos Simões Pereira.
O primeiro-ministro apresentou hoje aos deputados, de forma detalhada, toda visão do país para o horizonte 2015-2025 e os documentos que serão apresentados na mesa redonda, tendo obtido a aprovação de todas as bancadas parlamentares.
Foi também oportunidade para o presidente do Parlamento voltar a pedir à comunidade internacional para que apoie a visão do governo.
Guiné-Bissau quer o Senegal e Angola na mesa redonda de doadores
Entretanto, o governo guineense vai solicitar ao Presidente do Senegal e ao governo de Angola para que marquem presença na mesa redonda com os parceiros do país no dia 25 de março em Bruxelas, anunciou ontem o primeiro-ministro.
Domingos Simões Pereira segue hoje para Dacar, capital do Senegal, onde vai manter encontro com o Presidente senegalês, Macky Sall, a quem vai entregar pessoalmente um convite para estar presente no evento. De Dacar, o primeiro-ministro seguirá para Luanda, capital de Angola, com o mesmo objetivo e ainda para analisar com as autoridades angolanas “todos os programas de cooperação” bilateral.
A sua estada em Lunda será de três dias, com início este sábado, disse à Lusa fonte do seu gabinete.


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