BISSAU E LISBOA ASSINAM ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR

Um acordo de cooperação técnica foi rubricado esta terça-feira, 17 de Março, entre a ministra da Defesa Nacional, Cadi Seide e o ministro da Defesa de Portugal, José Pedro Correia de Aguiar Branco. O responsável pela pasta de defesa portuguesa, que se fez acompanhar do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, General Artur Neves Pina Monteiro, se encontra de visita de algumas horas no país.
O acordo de cooperação técnico-militar ora rubricado nas instalações do Ministério da defesa nacional em Bissau alberga três acções prioritárias, nomeadamente a reactivação do programa do ensino militar para próximo ano lectivo, a doação de dois botes pneumáticos com motores para reforçar as capacidades da marinha guineense e o envio de uma assessoria temporária de engenheiros militares para identificar e avaliar as necessidades da reconstrução de infraestruturas das forças armadas guineenses.
Após a assinatura do acordo de cooperação, a titular da defesa nacional, Cadi Seidi afirmou à imprensa que Portugal é um país irmão que partilha laços históricos com a Guiné-Bissau e disse esperar que o memorando ora assinado ajude na reaproximação dos dois países.
“Os militares guineenses decidiram mudar os seus comportamentos submetendo ou estar debaixo das orientações políticas do país, estão a fazer os seus trabalhos e o Ministério da Defesa Nacional também está fazer o seu trabalho, enquanto representante do governo”, afirmou a governante.
O ministro da Defesa Nacional de Portugal, José Pedro de Aguiar Branco disse que a retoma de cooperação na área da defesa que estava suspensa, visa criar condições para os eixos que consideram de grande importância, designadamente a formação, assessoria militar para estrutura superior das forças armadas, infra-estruturas, engenharia militar.
“O Ministério da Defesa é um pilar fundamental em qualquer Estado. Por isso é que estamos a fazer tudo para que este trabalho seja sustentado, seguro e estrutural para que possa contribuir na afirmação da Guiné-Bissau, enquanto Estado independente e soberano”, assinalou.