As portas do mercado de Bandim foram encerradas ontem de manhã por ordens da Associação dos Comerciantes e Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau (ACRM-GB), em jeito de solidariedade com os colegas cujos armazéns e cacifos queimaram-se na semana passada.
Em declarações à imprensa, o Presidente da ACRM-GB disse que as portas do mercado de Bandim se manteriam encerradas até às 11 horas do mesmo dia.
“Queremos que o executivo perceba que estamos chocados com a situação de insegurança no mercado, nomeadamente os incêndios misteriosos que têm ocorrido neste espaço comercial”, salientou Aliu Seidi que, no entanto, confirmou que nos últimos dias a segurança policial foi reforçada neste maior mercado do país, situada na capital Bissau.
Instado a quantificar os prejuízos com esta paralisação de actividades, Aliu Seide limitou-se a dizer que as perdas económicas são incalculáveis, tanto para os comerciantes como para o país.
Entretanto, sintetizando o espírito dos colegas, Braima Bá precisou que se o Governo não accionar mecanismos para travar esta prática muitos comerciantes poderão abandonar suas actividades.
Fonte: ANG
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