Cerca de 323 funcionários suspensos da Administração Portuária da Guiné-Bissau (APGB) e da Câmara Municipal de Bissau (CMB), promoveram esta segunda-feira, 23 de Fevereiro, uma marcha conjunta para reclamar do governo a sua reintegração nas instituições acima referidas. A marcha que decorreu sob o lema “os direitos da cidadania devem sobrepor aos direitos políticos e partidários”, teve início no Parlamento, passou pelo Ministério da Função Pública e terminou a frente do Palácio da República.
Em declaração à imprensa, presidente da Comissão Conjunta dos funcionários da APGB e Câmara Municipal de Bissau, Edgar Gomes disse que a decisão de despedimento de 323 funcionários naquelas duas instituições foi “injusta e partidária”. Sustentou que a marcha visa informar a opinião pública nacional e internacional sobre a real situação dos funcionários despedidos.
Edgar Gomes explicou ainda que o governo justificou a falta de condições financeiras, ou seja, a restruturação na APGB e CMB como uma das razões da suspensão dos funcionários. Segundo Edgar, a justificação das autoridades não corresponde a verdade na medida em que as duas instituições acabaram por contratar novamente pessoas para ocupar lugares dos funcionários suspensos.
“É um paradoxo se os funcionários foram suspensos devido a falta de meios financeiros, o porquê de contratar outras pessoas para ocupar os mesmos lugares? Somos guineenses e temos mesmos bilhetes de identidade a semelhança dos próprios dirigentes, portanto não nos devem descriminar e nem partidarizar as instituições públicas”, afirmou jovem Edgar.
“É um paradoxo se os funcionários foram suspensos devido a falta de meios financeiros, o porquê de contratar outras pessoas para ocupar os mesmos lugares? Somos guineenses e temos mesmos bilhetes de identidade a semelhança dos próprios dirigentes, portanto não nos devem descriminar e nem partidarizar as instituições públicas”, afirmou jovem Edgar.
O presidente da Comissão Negocial da Assembleia Nacional Popular, Lassana Fati disse à imprensa ter tomada a nota sobre as preocupações dos funcionários. Revelou que está em curso negociação com a Câmara Municipal com vista a encontrar uma solução sobre o problema de suspensão dos funcionários, e apelou aos manifestantes a manterem a calma e ponderação.
De referir que os marchantes conseguiram, através de um alto funcionário da Presidência da República, agendar um encontro com o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, para dia 24 de Fevereiro (terça-feira).
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