Bissau, 11 Fev 15 (ANG) – Os cerca de 100 participantes do ateliê de formação sobre o Programa da Aliança Global para a Resiliência (AGIR), na África Ocidental e no Sahel recomendaram a modernização da Agricultura, captação da água e aplicação da lei da terra na Guiné-Bissau.
No final dos trabalhos que decorreram na terça-feira, em Bissau,
os participantes recomendam ainda a realização de uma campanha de
sensibilização para a produção de sementes adaptados às mudanças
climáticas.
O apoio à agricultura familiar, promoção da política de educação
alimentar, criação de escolas agrícolas e o melhoramento do sistema de
conservação, transformação e comercialização de produtos agrícolas,
foram outras recomendações saída dos encontros.
Ao presidir a cerimónia de abertura, o Comissário da União Económica e Monetária Oeste Africano (UEMOA),
para área de agricultura, o guineense Ibraima Djemé sublinhou que a
resiliência se resume no combate à pobreza, insegurança alimentar e má
nutrição.
Djemé sustentou que o país tem muito a ganhar com o referido programa porque pode apresentar vários projectos junto da CEDEAO, UEMOA e Sahel, organizações encarregues de financiar projectos apresentados pelos grupos mais vulneráveis dos países membros.
Ibraima Djemé referiu que a Guiné-Bissau, com as suas
grandes potencializadas agrícolas, terras férteis para agricultura e
chuvas abundantes, deve adoptar um bom sistema agrícola e instalar a
modalidade de captação e conservação de água para agricultura.
O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira disse que o executivo já tem em manga projectos para o sector agrário.
Segundo o titular da pasta de Agricultura, uma vez implementados os
referidos projectos o país poderá caminhar rumo à redução da pobreza e
consequente combate à fome.
Anibal Pereira reiterou o dever do Governo de mobilizar fundos junto dos parceiros para permitir a implementação dos projectos do sector.
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