Oito profissionais de saúde treinados pelas forças armadas da Guiné-Bissau vão integrar a missão conjunta de países da África Ocidental para combate ao Ébola nos países mais afetados, anunciou hoje a chefia militar guineense.
"Esta primeira equipa de
guineenses, que integra nesta fase inicial oito elementos - dois médicos
e seis enfermeiros - deverá crescer para 88 na segunda fase da missão", refere o Estado-Maior General das Forças Armadas, em comunicado.
A missão é coordenada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
A equipa da Guiné-Bissau foi treinada pelo médico coronel António Biagué, chefe adjunto da Divisão dos Serviços de Saúde Militar guineense e ponto focal da CEDEAO para erradicação da malária no espaço oeste-africano.
A equipa "deverá deixar em breve o país, rumo a Acra, capital do Gana" para integrar a missão.
A participação dos médicos e enfermeiros da Guiné-Bissau enquadra-se no âmbito do cumprimento das decisões da última cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em que o vírus Ébola dominou a agenda.
No encontro, em novembro, foi decidido "envolver os militares no combate à epidemia", realça o comunicado da chefia militar guineense.
A epidemia de Ébola na África Ocidental, a pior desde 1976, já provocou, pelo menos, 8.300 mortos em 21.000 casos identificados.
A Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri, que faz fronteira com a Guiné-Bissau a leste e a sul, são os países mais afetados.
Nenhum caso de Ébola foi detetado na Guiné-Bissau.
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