Guiné-Bissau preocupada com alastramento de áreas desérticas do Sahel.


Na ONU, diplomata fala de necessidade de financiamento para defesa de florestas e áreas protegidas; peritos internacionais preparam Fórum sobre Florestas que deve culminar com possível acordo internacional sobre o tema.


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Áreas desérticas preocupam a Guiné-Bissau. Foto: Banco Mundial


Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
As Nações Unidas acolhem, até esta sexta-feira, um encontro do grupo intergovernamental de peritos que prepara um acordo internacional sobre florestas.
Na última Assembleia Geral, uma carta de intenções foi apresentada a vários governos para conter a emissão anual de gás carbónico entre 4,5 e 8,8 mil milhões de toneladas. Com o pacto pretende-se a desflorestação zero até 2030.
Guiné-Bissau e Sahel
À margem do encontro, a Rádio ONU em Nova Iorque entrevistou a encarregada de Negócios da Missão da Guiné-Bissau junto à organização. Maria Antonieta Pinto Dalva falou das expectativas do país para que sejam acelerados os planos locais de proteção florestal.
“Como se sabe, a nossa zona tem uma área de influência de deserto do Sahel, onde o Senegal e os países como a Guiné-Bissau e os vizinhos já estão a sentir os efeitos das mudanças climáticas. Por isso, a proteção das florestas e das nossas árvores é muito importante para nós. Uma das preocupações é o financiamento para a proteção da floresta, do meio ambiente e das áreas protegidas.”
Peritos
A série de reuniões de especialistas deve culminar com a realização do Fórum sobre Florestas, de 4 a 15 de maio em Nova Iorque.
Durante a semana, o grupo de peritos aprecia também a avaliação independente do projeto do acordo internacional sobre as florestas, para que o pacto seja formalizado na 11ª. sessão do fórum.
#Rádio ONU

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