A embaixada, através de uma nota de informação que a nossa redação teve acesso, informa que o espancamento do cidadão chinês provocou um grande medo no seio dos trabalhadores chineses e por razões de segurança, a Embaixada decidiu suspender temporariamente todos os trabalhos em andamento, de forma a adoptar novas medidas de recrutamento.
De acordo com a nota, uma das medidas adoptadas pela Embaixada, em concertação com os técnicos e responsáveis da obra, é a criação de uma equipa de crise composta por três elementos com a tarefa de redefinir o plano de recrutamento de novos trabalhadores em colaboração com a parte guineense.
No leque das medidas, acrescenta a nota, o governo se engaja a colocar um grupo de agentes da polícia para garantir a segurança da obra e dos trabalhadores. Ainda na mesma nota, o Gabinete da Cooperação da Embaixada chinesa em Bissau manifesta a sua vontade em trabalhar com as autoridades nacionais de forma a evitar que as cenas de agressão se repitam no futuro.
Apesar do incidente, a Embaixada deseja ver finalizado o projecto da construção do Palácio da Justiça ao abrigo do acordo rubricado pelos governos dos dois países na base de “laços de amizade e de irmandade entre o povo chinês e o povo guineense”.
Conforme a nota, a Embaixada pede igualmente às autoridades no sentido de prosseguir com a busca do culpado, ou seja, do agressor que causou ferimentos graves ao cidadão chinês. Por isso prontificou-se em colaborar com as autoridades através da apresentação dos dados completos do agressor, incluindo uma fotografia. A nota contém igualmente imagens com ferimentos do cidadão chinês.
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