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TÉCNICOS DEBATEM PROBLEMÁTICA DA COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE CAJÚ
Os técnicos do Ministério do Comércio e Artesanato em colaboração com os produtores e empresários nacionais estão reunidos durante dois dias num Workshop para debater as estratégias sobre a problemática da comercialização e exportação da castanha de cajú.
O encontro que decorre nas instalações de uma das unidades hoteleiras da cidade de Bissau, visa encontrar soluções através de uma reflexão conjunta entre técnicos, empresários e produtores para a campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú de 2015.
Presidindo a cerimónia de abertura do seminário, o titular da pasta do Comércio e Artesanato, António Serifo Embaló disse que a castanha de cajú é o maior contribuinte do Produto Interno Bruto. Acrescentou ainda que o executivo através da instituição que dirige realizou o workshop no sentido de permitir que os intervinientes da fileira da castanha possam reflectir em conjunto e ao mesmo tempo apontar soluções sobre problemáticas ou constrangimentos registados na comercialização e exportação do produto.
“Todos os interessados da fileira da castanha de cajú, desde bancos comerciais, intermediários, produtores e exportadores devem construir uma única fileira de forma a permitir que a nossa castanha de cajú seja valorizada. Se o Governo e o sector privado falarem numa só voz, sem dúvida a nossa castanha terá um grande valor no mercado”, espelhou o governante.
O ministro lembrou ainda no seu discurso que a produção anual dos últimos três anos da castanha de cajú estima-se em mais de 250 mil toneladas. Todavia, avançou neste particular que “a quantia de toneladas é exportada na sua totalidade em bruto e sem valor acrescentado em mais de 95 por cento para um único mercado, que é o mercado indiano”.
“Esta dependência da exportação do único produto que representa mais de 90 por cento das receitas em divisa de exportação do país e do único mercado, sobre o qual não exercemos nenhuma influência em termos de formularização de preço, torna a nossa economia frágil e demasiadamente vulnerável aos choques internos. Por isso lançamos um desafio ao todos os intervinientes do sector de cajú para apostarmos no aumento do volume de exportação da castanha de cajú em 2015 para 200 mil toneladas”, explicou.
O presidente de Associação Nacional dos Importadores e Exportadores, Amadu Jamanca afirmou na sua intervenção que a fileira de comercialização e exportação de cajú está totalmente desorganizada. Acrescentou ainda que o ministério do Comércio e Artesanato é o maior responsável pela desorganização ou bloqueio que se regista no sector da fileira de castanha de cajú.
“O Ministério do Comércio e Artesanato emeitiu este ano mais de 60 alvarás de exportação, portanto para nós essa atitude do Ministério não está ajudar o sector, ou seja não é uma iniciativa para promover a qualidade, mas sim banalisar o sector”, criticou o empresário.
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