“TAXA DE PREVALÊNCIA MÍNIMA DO SIDA NO PAÍS É DE 5,3 POR CENTO”

Secretário Nacional do SNLS: “TAXA DE PREVALÊNCIA MÍNIMA DO SIDA NO PAÍS É DE 5,3 POR CENTO”

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O Secretário-executivo do Secretariado Nacional de Luta Contra Sida (SNLS) revelou hoje segunda-feira, à margem de comemoração do dia internacional de luta contra a Sida que a taxa de prevalência mínima da doença no país é de 5,3 por cento da populacaoentre faixa etária de 15 a 49 anos.
Segundo Anaximandro Casimiro Menut, um estudo realizado em 2009 indica que a Guiné-Bissau tem uma população de risco e com elevado índice de prevalência entre marinheiros. O mesmo estudo revela ainda um índice de prevalência entre mulheres grávidas que frequentam serviços de consulta pré-natal com 5,8 por cento.
O Secretário Executivo do SNLS referiu igualmente que, depois da validação dos últimos dados a 26 de novembro deste ano, há sinais de uma redução para 5 por cento, enquanto os dados programáticos do SNLS mostram uma cifra mais baixa de 4 por cento ” sinal claro de que é possível fazer face ao Vírus de Sida”, notou.
Este responsável lembra que essa luta necessita de uma ajuda financeira consequente, de uma equipa motivada e de um engajamento político de alto nível.
Na mesma ocasião, Anaximandro Casimiro Menut transmitiu o engajamento do Secretariado Nacional de Luta Contra Sida junto do Governo para resolver o processo pendente do caso que envolve o SNLS e jornalistas no acidente de viação a 01 de dezembro de 2005, que vitimou dois jornalistas mortalmente e tantos outros feridos gravemente na zona leste do país quando iam cobrir o evento na cidade de Gabú.
De acordo com Secretário executivo do SNLS, as tendências mundiais apontam que a prevalência do Vírus tende a reduzir significativamente. A Guiné-Bissau também está a seguir essa tendência.
“Há redução dos números de novas infeção e, os números de mortes por causa da Sida, também reduziram-se”, assinala.
Este responsável chama ainda atenção que, apesar destes sinais, muita coisa tem de ser feita, porque se o país olhar para os números de taxa de cobertura de ARV, vê-se que a Guiné-Bissau não está bem. Pois, a nível pediátrico ou seja as crianças que precisam de tratamento ARV, apenas dez por cento tem. Entre 2013 e 2014 registou-se mais de dez por cento.

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