Bissau,03 Dez 14(ANG) - O Primeiro-Ministro qualificou ontem de excepcional as relações entre o Governo e a Presidência da República, não obstante ter reconhecido que “enfrentamos situações difíceis e que nos obrigam a ter interpretações diferentes”.
Domingos Simões Pereira falava a imprensa a saída de audiência semanal de rotina com o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
"Se cada um de nos respeitar
as regras instituídas penso que não haverá problemas porque temos
condições de conviver em harmonia", esclareceu o primeiro-ministro.
O chefe do executivo voltou a repisar não existir nenhuma situação antagónica no relacionamento entre o Governo e a Presidência da República, e acrescentou que entre as duas partes “há um dialogo institucional”.
"Ao Presidente da República,
enquanto primeiro magistrado da nação venho dar-lhe contas dos actos da
governação. Na maior parte das situações estamos de acordo e naquelas em
que os pontos de vista não são coincidentes ele usa as competências que
a lei lhe atribui e eu respeito isso", justificou Domingos Simões Pereira.
Instado a comentar o pedido de demissão e consequente exoneração de Botche Candé, o primeiro ministro confessou que foi uma baixa que o executivo lamenta, tal como foi expressado no ultimo comunicado do Conselho de Ministros.
“Avaliamos o acontecimento, e, de facto, ela põe em causa a visibilidade interna do pais", reconheceu o chefe do governo referindo-se aos acontecimentos que ditaram a exoneração do então Ministro da Administração Interna.
Simões Pereira acrescentou que, por isso, o Presidente da República usou da prerrogativa que a lei lhe assiste, pois a decisão de exonerar Botche Candé é “constitucional e justa”. “Temos que olhar o Estado nesses termos”.
A concluir informou que dentro de dias ira submeter ao Presidente proposta para preencher o lugar deixado por Botche Candé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário