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FARP RECOMENDA DESBLOQUEAMENTO DO FUNDO DE PROGRAMA DO INVESTIMENTO PÚBLICO
Os participantes da primeira conferência nacional de produção das forças armadas que terminou no fim da tarda desta quarta-feira, recomendaram o executivo para facilitar o desbloqueamento regular do fundo de programa do investimento público, que permita o relançamento da produção das forças armadas. A recomendação dos participantes da primeira conferência nacional dos militares, foi lida na voz de chefe do Gabinete de Chefe do Estado-maior da Marinha de Guerra Nacional, Capitão Boaventura Djassi.
Os militares deixaram as seguintes recomendações para autoridades nacionais: Prosseguir com a missão da procura dos parceiros para o financiamento do projecto “Batalha de Komo”, a fim de reorganizar, reestruturar, modernizar e desenvolver a produção das forças armadas; Estabelecer parcerias com as instituições vocacionadas na área, para apoiar a produção das forçar armadas na implementação de projectos agro-pecuária; fazer a revisão de gestão da estratégia definida, considerando a turbulência ambiental e empresarial e as escassezes dos recursos humanos, entre outros.
Presidindo a cerimónia do encerramento da primeira conferência nacional de produção das forças armadas, ministro de Agricultura, João Anibal Pereira disse que o envolvimento das forças armadas nas acções do desenvolvimento é uma “tarefa nobre”, sobretudo no que tange a alimentação da população guineense, bem como na elevação da economia para um nível moderno e profissional.
Aníbal Pereira prometeu que o seu ministério fará tudo para auxiliar com os equipamentos agrícolas necessários à produção das FA, sublinhando que o papel das mesmas na economia nacional é imenso.
Em nome dos participantes e igualmente chefe da produção militar, Lassana Indami disse que as forças armadas têm vontade mas carecem de meios necessários a disposição.
“Este é o meu terceiro ano na produção militar com grandes dificuldades. Claro que sem apoio do Governo, mesmo com a vontade que temos de produzir não podemos fazer nada”, notou Lassana Indami.
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