Campanha de sensibilização junto dos
populares nas tabancas é apoiada por algumas organizações não
governamentais ligadas à preservação do meio ambiente.
Um grupo de músicos guineenses, inconformado com o
abate desenfreado de árvores para a produção de madeira, protagonizado
por cidadãos nacionais e estrangeiros, produziu uma música de
intervenção, repudiando a prática que é um problema sério para a
Guiné-Bissau. A música faz parte de uma campanha de sensibilização junto
dos populares nas tabancas mais afectadas com o corte abusivo de
árvores e é suportada por algumas organizações não governamentais
ligadas à preservação do meio ambiente.
É uma música que reflete o perigo que a desmatação
sem critério e contra as legislações em vigor representa para o país.
Uma prática impulsionada na gestão administrativa do Governo de
Transição, saído do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, e que,
então, envolveu altas patentes militares e responsáveis civis e
governamentais.
O conteúdo da obra
musical, actualmente em voga, refere ainda o valor e simbolismo
tradicional que as matas guineenses representam para as comunidades
rurais e urbanas da Guiné-Bissau. Isto é, de baluarte para as plantações
medicinais à assistência alimentar.
José
Manuel Fortes, ou simplesmente, Zé Manel, músico guineense radicado
durante muitos anos nos Estados de América e um dos responsáveis da
banda musical Super Mamadjonbo, foi quem idealizou o projecto.
Dulce
Neves é uma das cantoras interventivas na música intitulada, “Nó Mato”,
ou seja, “A nossa Mata” em português, é uma veterana da música moderna
guineense e, como Zé Manel, que se mude a mentalidade dos guineenses,
Nos
próximos dias, este grupo de músicos tem agendado actuações públicas
nos diferentes pontos do país, com maior incidência nas zonas mais
afectadas pelas práticas de corte abusivo de arvores, nomeadamente em
Mansaba, norte da Guiné-Bissau, Bafatá, Contuboel e Ganadu, leste,
sector de Fulacunda e Buba, sul do país.
Entretanto,
a VOA sabe que muitos contentores de madeiras estão, actualmente,
retidos no Porto de Bissau, devido à decisão das novas autoridades
civis de proibir a exportação de troncos de madeiras, observando assim
uma das disposições legislativas sobre a exploração de madeira no país.
Aliás, está criada uma comissão Interministerial para fiscalizar e lidar com esta situação em concreta.
Manter Sempre Informado Sobre tudo que passa no nosso Bairro, na Guiné e além fronteira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA
Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...
-
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU Assembleia Nacional Popular Gabinete do Presidente Preâmbulo A estabilidade político-social é...
-
“O Matrimónio Cristão: Riquezas, Exigências, Missão” são exortações dos Bispos para a Quaresma 2017, saídas no final da Conferênc...
Nenhum comentário:
Postar um comentário