O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, visitou as instalações da agência Lusa e da RTP/África, recentemente, assaltadas, em Bissau, por desconhecidos.
Umaro Embaló percorreu demoradamente as instalações dos dois órgãos portugueses, sempre acompanhado pelos jornalistas, de quem ouviu explicações sobre a forma como os assaltantes teriam acedido ao local de onde furtaram quatro computadores - dois da Lusa e outros tantos da RTP.
O assalto ocorreu na noite do dia 14 para 15 deste mês.
O chefe do governo guineense disse que foi prestar a sua solidariedade pessoal à Lusa e RTP, enquanto órgãos de comunicação social mas também pelo facto de contarem com colaboradores nacionais da Guiné-Bissau.
"Vocês são vítimas (de um assalto) e vim cá solidarizar-me convosco enquanto primeiro-ministro, chefe do governo", observou Embaló.
Questionado sobre se tem conhecimento em relação ao móbil e autores do assalto, Umaro Embaló afirmou que a Polícia Judiciária está a investigar para "tirar a limpo o que se passou".
Além dos computadores, os assaltantes também levaram um telemóvel, uma mochila, uma camara de filmar e 122 euros, pertences de um dos funcionários da RTP.
O governo da Guiné-Bissau, por decisão do secretário Estado da Ordem Pública, colocou no prédio onde funcionam a RTP e Lusa, em Bissau, policias armados, desde o dia do assalto.
Conosaba/Lusa/MO
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