O cidadão José Mário Vaz (vulgo, Zeca-JOMAVAZ), após alguns anos a esta parte, apoiado pelo seu partido [PAIGC] a eleições presidenciais/2014, fora eleito por sufrágio universal e direto, ascendeu o cargo máximo do magistrado da nação guineense, com pompas e circunstancias, tornando-se o SEXTO presidentes da República da Guiné-Bissau.
A nação guineense depositara e acalentara a esperança, de que: chegara o momento de viragem da página de: com o [homem] a sua formação, poderia ajudar, em uníssono para o desenvolvimento do país e bem-estar do Povo; onde todo se poderia coabitar sem divisionismo. A sociedade guineense está profundamente, dividida, desencantada com [ele…] e com os atores políticos do nosso rossio…
Mas, este POVO é digno, poderão vir a ser chamados de novo a rua, para exercerem os seus direitos de votos; são únicos instrumentos que dispõem para escolherem os seus legítimos representantes da nação guineense, como tenha sido feito, no início das eleições/92, e assim, sucessivamente. Mais, foi sol de pouca dura, somando sucessivos fracassos, interrompidos de más interpretações políticas do conceito da democracia e da liberdade.
Os eleitos lutam freneticamente, o único ganha-pão que dispõem, na [ANP] sem alternativa para a vida-, sem este exercício, tornavam-se vida (deles) difíceis e, as suas próprias sobrevivências que estariam em causa, são por estas razões, vão se digladiando para obterem uns lugarzinhos no governo ou como deputados. Não sabem fazer nada; corrupção e nepotismo. (celebres frases no discurso do presidente da república 12agosto2015, para justificar demissão do ex-primeiro ministro, Domingos Simões Pereira).
Intrigas, más formações, sem éticas, enfermam e ensombrarem a nossa sociedade.
O Presidente Zeca-JOMAVAZ, fora uma grande deceção, dia após dias; mês após meses; ano após anos de tudo o que tenham acontecidos nestes últimos três anos no nosso País, foram um desastre, arrogante, oportunista, incompetente e tosca visão, da realidade premente do País e dos guineenses.
Em 10 de março último, o PR Zeca-JOMAVAZ, anunciara a sua visita: presidência aberta no leste do país, esquecera de que: o foco principal do seu início, deveria ter lugar em Bissau, na sua “rua”. Esgoto a céu aberto e quanto mais nas algumas artérias da nossa cidade: enormes crateras, buracos, nomeadamente: bissau velho; orla marítima de pindjiguiti; área da alfândega; amura; santa luzia; cupilon de cima; cupilon de baixo; impantcha; mercado de bandim; bairro de ajuda; bairro internacional; bairro militar e proliferam barracas nas vias públicas e vendedores ambulantes, etc…. (Deveria ser este, o roteiro da presidência aberta na nossa cidade) e, sem subestimar a sua ação a 200 km.
Fizera um discurso no [missurum]; o sitio a bem pouco tempo, festejara o seu sexagésimo aniversário, prometeu construi-lo com que?!... O discurso em crioulo como é habitual sem nexo, dizia como presidente da república, poderia mandar MATAR!... Com que propósitos!... Tem prorrogativas? Está consignada na Constituição da República da Guiné-Bissau?!... Ficará para [ele] esclarecesse o POVO.
Este ato do presidente Zeca-JOMAVAZ, deveria ser condenado veementemente, por todos os partidos políticos da inoperância do cargo, irresponsável, o homem sem carácter, contudo, sem noções da sua responsabilidades que penderia sobre os seus ombros. [Deceção!]
[PR…], deve efetuar com o seu ilegítimo 1º ministro “in loco”, visitas nos hospitais de Bissau, sem mínimas condições, inexistências, praticamente de tudo. Entra um paciente a pedir ajuda, passando trinta minutos, veem a declarar (óbito cadáver).
O corpo do malogrado entregue à família e, sem quaisquer procedimentos protocolares, para saberem a causa e origem de tais acontecimentos. Aconteceu com um familiar, ninguém são responsabilizados por más práticas médicas nas suas intervenções.
Ora, maior parte dos indivíduos doentes na Guiné-Bissau, com condições e pouco mais afortunados com almofadas financeiras, preferem, efetuar viagem a Gâmbia, Zinguinchor, Senegal e Portugal, para serem tratados dignamente. No seu país não tem o sistema de saúde para ajudar os outros com maiores dificuldades, poderem morrer sem responsabilização do ato médico.
Contudo, continuo a lutar pela posse de um lugar no governo versus deputados.
Sucessivos, ilegítimo 1º. ministro não se poderá esperar que de tudo vem do céu e o contato com amigos da sub-região para daí extrair o benefício (dinheiro). Sem trabalho sério e honesto, arrumarem a casa, com estabilidade governativa, poderão resgatar o país no marasmo onde se encontra, encalhado.
O Presidente da Assembleia Nacional Popular [ANP] neste momento é uma figura central, intransigente na manutenção da ordem Constitucional. - Órgão Supremo da Soberania Guineense- Não pode ser alienável a qualquer preço e posto em causa a sua relevância política. Bem hajam!....
Apelo aos jovens guineenses que abdiquem de compra de consciência e procurarem o caminho da verdade de PAZ e de desenvolvimento do nosso país. Não entrarem em confrontos em quaisquer preços-, em quaisquer circunstâncias-. Não poderem, tolerarem os arruaceiros para alteração à ordem constitucional. Continuarem as manifestações, são direitos inalienáveis na nossa constituição, mais com regras à instituição e pela diferença.
Em face disso, percorrendo todas as regiões da Guiné-Bissau, são autênticos escombros, com este Presidente da República (Zeca-JOMAVAZ) o nosso país está entregue a bicharada. Parado!
Transporte público inexistente, existem “dito” táxis mais, transportam [cinco e seis] pessoas enlatadas, nem se conseguirem respirar com cheiro nauseabundo, percorrendo, diferentes artérias em diferentes destinos, vão entrando conforme a vagatura.
Os estrados dos táxis corroído bastante obsoleto, do século passado, quando entra, tem que ter cuidado, se poisarem mal os pés, sem recomendação do condutor, uns dos pés vai passar para via pública. O estado não funciona [falta de regulamentação].
Estes veículos, se fossem noutros países, a muito, deixariam de circular na via pública caótica e o trânsito.
Transporte privado [toca-toca] tem um percurso limitado, não entra na cidade, percorrem diversas zonas e destino. Tem características diferentes, apanham quantidades de passageiros, não têm paragens.
Vão se apanhando conforme necessidades dos utentes, se fossem noutros países, a muito que não estariam a circular, ficam abarrotadas das pessoas, cheiro fétido, nem sequer, têm lugares suficientes para se sentarem. [falta de regulamentação], inexistência do estado.
Polícia de trânsito fazem o seu papel, quando quiserem pequeno almoço (mata-bicho), mandam parar o veículo [toca-toca], pedem os documentos aos condutores, começarem a dar volta ao carro, o motorista se perceba da situação, retenham DEZ MINUTOS o veiculo, com utente, quando receberam 1500,00 cfas (mil e quinhentos cfas), deixam partir o carro, correspondendo 2,30 € (dois euros e trinta), [corrupção]. Falta de ética profissional, inexistência do estado.
Os deputados eleitos nas suas respetivas regiões, nem aparecem para auscultarem os eleitores quais são as suas reais necessidades.
O país contínuo, adiado, pobre, mineiros a ser explorados! Aquém ganham?... com isso?... Exploração haliêutica?!... agricultura parada!... Mau funcionamento do estado, ninguém controla ninguém. É pena!....
Com desplante do presidente da república a anunciar que a Guiné-Bissau, somente, a “agricultura e o mar” o país não precisa de ajuda, autentico perversão deste fantoche.
Estamos cientes à Guiné-Bissau, precisa de todas as ajudas, bem- -vinda ao nosso país, não somos ricos e pobre e mal-agradecido.
A minha vivência de dois meses e 14 dias, no meu país, vi, como é possível, que o estado passa ao lado, não controla rigorosamente nada.
Esta é minha análise, reflexão e críticas os detentores dos cargos da soberania da Instituição da República da Guiné-Bissau, da minha viagem ao meu País; que me viu a nascer, após quarenta anos a viver na Europa. Ausente fisicamente, mas a minha contribuição é relevante. Encontrei situação bem pior, caótica, permanente guerrilha em diversos contendores políticos sem diálogo entre órgãos de soberania. Obrigado aos meus pais, por ter nascido em Bolama – Guiné-Bissau-, com esta força que me anima.
Por. JUSTINO SANCHES CORREIA
Portugal, 17 de março de 2017
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